Dos 11 gols marcados pelo goleiro, três foram contra rivais do paÃs. Em jogos especiais, como nas quartas de final de 2005, quando fez dois de falta contra o Tigres, ou na semifinal do ano seguinte, em que igualou os 62 gols do paraguaio Chilavert ao marcar, de pênalti, diante do Chivas:
– Acredito que seja coincidência. Eles são menos disciplinados taticamente do que outras escolas, como a argentina, talvez isso origine mais espaço, pênaltis e faltas. Costumam ser bons jogos contra eles.
Para o capitão, o histórico de gols em confrontos decisivos prova a força do futebol mexicano. Na segunda-feira, enquanto conhecia a academia do hotel que hospeda a delegação, Rogério foi questionado por funcionários locais sobre o conceito que o paÃs possui no Brasil.
SÃO PAULO
Home > Sao paulo > NotÃcias
Publicada em 31/3/2010 Ã s 11:16
Rogério Ceni gosta de marcar contra mexicanos
Clubes do México são os mais vazados pelo goleiro na competição
Para ampliar seu recorde, Rogério Ceni treinou cobranças de faltas e pênaltis
Para ampliar seu recorde, Rogério Ceni treinou cobranças de faltas e pênaltis (Crédito: Alexandre Lozetti)
Alexandre Lozetti
Alexandre Lozetti ENVIADO ESPECIAL A MONTERREY (MEX)
Entre em contato
Dos 11 gols marcados pelo goleiro, três foram contra rivais do paÃs. Em jogos especiais, como nas quartas de final de 2005, quando fez dois de falta contra o Tigres, ou na semifinal do ano seguinte, em que igualou os 62 gols do paraguaio Chilavert ao marcar, de pênalti, diante do Chivas:
– Acredito que seja coincidência. Eles são menos disciplinados taticamente do que outras escolas, como a argentina, talvez isso origine mais espaço, pênaltis e faltas. Costumam ser bons jogos contra eles.
Para o capitão, o histórico de gols em confrontos decisivos prova a força do futebol mexicano. Na segunda-feira, enquanto conhecia a academia do hotel que hospeda a delegação, Rogério foi questionado por funcionários locais sobre o conceito que o paÃs possui no Brasil.
Rogério Ceni diz que a sua prioridade não é marcar gols
– Na minha visão, há dinheiro para investir. Disseram que o Val Baiano foi contratado por US$ 5 milhões (cerca de R$ 9 milhões). No Brasil, nenhum clube tem condições de gastar isso num atleta de forma lÃcita – comparou.
Além dos três gols contra adversários do paÃs, Ceni perdeu pênaltis contra Tigres, em 2005, e Necaxa, em 2007, e deixou de ampliar a freguesia. Experiente nos duelos, o goleiro vê o Monterrey, vice-lÃder do Torneio Bicentenário, semelhante ao Chivas, batido pelo Tricolor na semifinal em 2006. E recomenda cuidado aos parceiros. Assim como os mexicanos deverão ter com ele.
Bate-Bola com Rogério Ceni, goleiro do São Paulo
Se o São Paulo vencer os dois jogos, poderá garantir uma boa posição no mata-mata. Por isso, não dá para entrar em campo pensando apenas em empatar?
Não dá para pensar em empatar porque viajar 13 horas para empatar seria muita mediocridade nossa. Além disso, a vitória nos daria mais tranquilidade para decidir em casa. Se chegarmos aos 15 pontos, seremos os melhores ou o segundo dessa fase. Só vejo o Corinthians, pela chave que pegou, com a possibilidade de superar a pontuação.
Então o São Paulo entrará em campo para vencer o jogo?
Claro que faltando dois minutos para acabar o jogo, o empate é melhor para nós do que para eles, que estariam eliminados. Mas temos de buscar a vitória. Uma derrota seria muito ruim, porque nos obriga a vencer em casa o Once Caldas. E é bem diferente vencer e ter de vencer.
Como vê o Monterrey? Vai dar o trabalho que outros mexicanos deram nos últimos anos?
É um time muito bom, parecido com o Chivas, que enfrentamos em 2006. Tanto que são os melhores do campeonato local.
Espera ter chance de ampliar a marca contra os mexicanos?
Quero vencer, independentemente de quem faça os gols. E é uma coincidência porque na Libertadores é mais difÃcil haver faltas e pênaltis. Se houver, tenho de estar bem preparado.
– Acredito que seja coincidência. Eles são menos disciplinados taticamente do que outras escolas, como a argentina, talvez isso origine mais espaço, pênaltis e faltas. Costumam ser bons jogos contra eles.
Para o capitão, o histórico de gols em confrontos decisivos prova a força do futebol mexicano. Na segunda-feira, enquanto conhecia a academia do hotel que hospeda a delegação, Rogério foi questionado por funcionários locais sobre o conceito que o paÃs possui no Brasil.
SÃO PAULO
Home > Sao paulo > NotÃcias
Publicada em 31/3/2010 Ã s 11:16
Rogério Ceni gosta de marcar contra mexicanos
Clubes do México são os mais vazados pelo goleiro na competição
Para ampliar seu recorde, Rogério Ceni treinou cobranças de faltas e pênaltis
Para ampliar seu recorde, Rogério Ceni treinou cobranças de faltas e pênaltis (Crédito: Alexandre Lozetti)
Alexandre Lozetti
Alexandre Lozetti ENVIADO ESPECIAL A MONTERREY (MEX)
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Dos 11 gols marcados pelo goleiro, três foram contra rivais do paÃs. Em jogos especiais, como nas quartas de final de 2005, quando fez dois de falta contra o Tigres, ou na semifinal do ano seguinte, em que igualou os 62 gols do paraguaio Chilavert ao marcar, de pênalti, diante do Chivas:
– Acredito que seja coincidência. Eles são menos disciplinados taticamente do que outras escolas, como a argentina, talvez isso origine mais espaço, pênaltis e faltas. Costumam ser bons jogos contra eles.
Para o capitão, o histórico de gols em confrontos decisivos prova a força do futebol mexicano. Na segunda-feira, enquanto conhecia a academia do hotel que hospeda a delegação, Rogério foi questionado por funcionários locais sobre o conceito que o paÃs possui no Brasil.
Rogério Ceni diz que a sua prioridade não é marcar gols
– Na minha visão, há dinheiro para investir. Disseram que o Val Baiano foi contratado por US$ 5 milhões (cerca de R$ 9 milhões). No Brasil, nenhum clube tem condições de gastar isso num atleta de forma lÃcita – comparou.
Além dos três gols contra adversários do paÃs, Ceni perdeu pênaltis contra Tigres, em 2005, e Necaxa, em 2007, e deixou de ampliar a freguesia. Experiente nos duelos, o goleiro vê o Monterrey, vice-lÃder do Torneio Bicentenário, semelhante ao Chivas, batido pelo Tricolor na semifinal em 2006. E recomenda cuidado aos parceiros. Assim como os mexicanos deverão ter com ele.
Bate-Bola com Rogério Ceni, goleiro do São Paulo
Se o São Paulo vencer os dois jogos, poderá garantir uma boa posição no mata-mata. Por isso, não dá para entrar em campo pensando apenas em empatar?
Não dá para pensar em empatar porque viajar 13 horas para empatar seria muita mediocridade nossa. Além disso, a vitória nos daria mais tranquilidade para decidir em casa. Se chegarmos aos 15 pontos, seremos os melhores ou o segundo dessa fase. Só vejo o Corinthians, pela chave que pegou, com a possibilidade de superar a pontuação.
Então o São Paulo entrará em campo para vencer o jogo?
Claro que faltando dois minutos para acabar o jogo, o empate é melhor para nós do que para eles, que estariam eliminados. Mas temos de buscar a vitória. Uma derrota seria muito ruim, porque nos obriga a vencer em casa o Once Caldas. E é bem diferente vencer e ter de vencer.
Como vê o Monterrey? Vai dar o trabalho que outros mexicanos deram nos últimos anos?
É um time muito bom, parecido com o Chivas, que enfrentamos em 2006. Tanto que são os melhores do campeonato local.
Espera ter chance de ampliar a marca contra os mexicanos?
Quero vencer, independentemente de quem faça os gols. E é uma coincidência porque na Libertadores é mais difÃcil haver faltas e pênaltis. Se houver, tenho de estar bem preparado.
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