O contrato de Cicinho com o São Paulo vai até 30 de junho, com a possibilidade de, se o time avançar na Libertadores, ser prorrogado até 20 de agosto. Este primeiro feito ele já garante que vai conseguir cumprir, mas o lateral-direito quer mais.

- Temos o contrato até 30 de junho, mas já brinquei com o Juvenal (Juvêncio, presidente) para ele pensar em algum jogador parar ir para Roma (ITA) e eu ficar mais tempo. Não penso no fim do meu contrato, tenho de dar o respaldo possível aos torcedores, a imprensa, que tem falado bem de mim, e até junho tem muita água para correr - afirmou o jogador em sua apresentação oficial, nesta quinta-feira, no CT da Barra Funda.

Cicinho estreou contra o Monterrey, pela Libertadores, na última quarta-feira, quando atuou 18 minutos da partida. Agora ele pretende ser titular no próximo sábado, contra o Ituano, fora de casa. Recém-contratado, o lateral-direito nem sequer pensa em voltar mais para a Europa.

- Tive duas lesões graves no joelho e só tinha minha mulher e meu filho para me consolarem. Tem os companheiros de clube, mas cada um tem sua vida. Isso faz com que você repense, porque aqui tem os pais, amigos... O mais importante é como estamos encarando o futebol brasileiro. Tem mais público, o calendário mais organizado, os clubes mais sérios, sem atraso de salário, então faz com que a gente repense. Não tem demérito algum voltar. A minha felicidade hoje está no Brasil e em um clube que tenho um carinho muito grande - afirmou o jogador.

- Viável é (voltar para Europa). Todos que estão no futebol brasileiro sonham em jogar na Europa. Comigo é diferente, porque tenho dois anos e meio na Roma, mas seis meses deles aqui. Não quero entrar em polêmica, já tomei multa, então quero ficar no São Paulo até o fim da minha carreira, ao menos é minha vontade.