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Washington é só alegria: 'Quem diria que o torcedor do São Paulo iria me aplaudir'

Atacante, que fechou a temporada 2009 com 32 gols marcados, não esconde que sua prioridade é continuar na equipe do Morumbi

DIa 18 de junho de 2009. O São Paulo perde por 2 a 0 para o Cruzeiro, no estádio do Morumbi, é eliminado pela Taça Libertadores da América e o atacante Washington, substituído no intervalo pelo então técnico Muricy Ramalho, é eleito pela torcida como um dos culpados pelo fiasco. Irritado, ele deixa o campo antes da partida acabar e a antecipação do final do contrato, que terminaria em 31 de dezembro, chega a ser cogitada pela diretoria.

Praticamente seis meses depois, o Coração Valente venceu mais uma batalha na carreira. Depois de amargar um tempo no banco de reservas, ele recupera terreno e, marcando gols atrás de gols, termina o ano como quarto goleador do Campeonato Brasileiro, com 17 gols, atrás apenas de Adriano (Flamengo) e Diego Tardelli (Atlético-MG), que marcaram 19 tentos, e de Val Baiano (Barueri), que fez um a menos. No total, na temporada, foram 32 gols marcados, marca muito parecida com 2008. Com a camisa do Fluminense, foram 36 gols. Só que, nas Laraneiras, ele foi titular o tempo todo, ao contrário de sua passagem no Morumbi.

Ele comemora.

- Depois de tudo que aconteceu, quem diria que na última partida da equipe na temporada o torcedor estaria me aplaudindo de pé - lembrou o camisa 9.

Washington deixou claro que sofreu durante boa parte da temporada.

- Infelizmente, depois da nossa perda na Libertadores, as cobranças vieram muito forte. O time deu uma caída e eu fui junto. Só que, quando o time retomou, as cobranças permaneceram comigo. Foi difícil manter a confiança nesse momento. Mas fico feliz porque consegui dar a volta por cima. Mostrei meu valor. Deus me iluminou novamente. Sem dúvida nenhuma, hoje tenho a sensação do dever cumprido – ressaltou o atacante.

Para Washington, quando o São Paulo foi eliminado na Libertadores, o torcedor pegou mais no seu pé porque havia sido o carrasco da eliminação do Tricolor paulista no torneio sul-americano de 2008, quando ele ainda defendia o Fluminense.

- Sem dúvida nenhuma, todos voltaram a lembrar do meu gol de cabeça no Maracanã. Eu sou um cara profissional e, naquela ocasião, estava defendendo o clube com o qual eu tinha contrato. Mas o torcedor nem sempre entende essas coisas – lembrou o jogador.

Para concluir, Washington não tem dúvidas: se continuar no clube do Morumbi, ele terá uma temporada bem mais tranqüila em 2010.

- Quando cheguei, tive de cavar o meu espaço, ganhar o respeito do torcedor do São Paulo. Se for para continuar mais uma temporada, vou começar o ano em alta, até por tudo que aconteceu nessa reta final. A vontade é ficar e agora vamos discutir e resolver essa questão – concluiu o matador.

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