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Marcelinho Carioca aposta no título do Fla

Meia busca livrar o Ramalhão do rebaixamento, e pode ajudar Sampa e Palmeiras na busca pelo título

O Brasileirão pode terminar com o pé direito, de tamanho 35,5, de um experiente jogador: Marcelinho Carioca. Principal articulador da equipe do Santo André, o eterno ídolo da torcida corintiana correrá atrás de um objetivo que pode ajudar ou atrapalhar vários outros clubes na competição.

Com o Ramalhão na 17 posição, o rebaixamento pode ficar para trás caso derrote o vice-líder Inter, no Beira-Rio. De quebra, o Pé de Anjo facilitará a vida do Fla, seu ex-clube. Mas, ao mesmo tempo, ajudará Palmeiras e São Paulo, arquirrivais corintianos.

Confira abaixo a entrevista exclusiva do meia ao LANCENET!.

LANCENET!: Pouco se fala, mas o Santo André pode ajudar a definir o campeão brasileiro...
MARCELINHO: É bom que nem se fale mesmo. Só estão falando dos grandes e estão se esquecendo da gente. Vamos como mineirinhos, comendo pela beiradas. Sabemos que o mingau está quente, mas acredito que dará tudo certo.

LNET!: Se vencerem, vocês podem ajudar Palmeiras e São Paulo, rivais do Corinthians. Já te abordaram na rua pedindo ajuda?
M: Já sim, e isso que é legal no futebol. É uma situação gostosa, são-paulinos e palmeirenses dizendo que estão torcendo por mim (risos). Mas cada um torce para o que é do seu interesse.

LNET!: Após 17 anos do último título, em que você inclusive estava presente, o Flamengo será campeão brasileiro?
M: Acho que merece por tudo o que fez na reta final, pelo Andrade, pela volta do bom futebol do Adriano e do Petkovic, que é um dos melhores jogadores que já vi jogar. Ele e o Djalminha foram os melhores jogadores que vi jogar.

LNET!: E quanto ao Zico?
M: Aí já é de outro mundo, né (risos). Pelé e Zico foram de outro mundo. Mas na Terra são esses.

LNET!: Como vê a situação do Grêmio? Deve entregar o jogo?
M: A rivalidade com o Inter é muito grande, mas a vida dá voltas e os atletas têm de ter consciência que a carreira está em jogo. Depois, surge uma possibilidade de transferência e os dirigentes vão se lembrar que o cara amoleceu em tal jogo. Acredito no profissionalismo.

LNET!: O que faltou na sua carreira: um título da Libertadores ou uma disputa de Copa do Mundo?
M: Eu tinha condições de fazer parte das Seleções de 1994, 1998 e 2002. Realmente, faltou isso. Sobre Libertadores, gostaria de poder ter dado esse presente para os corintianos. Para mim, conquistar uma Libertadores seria melhor do que uma Copa do Mundo.

LNET!: Você se culpa pela eliminação da Libertadores em 2000?
M: Não, até porque os torcedores não pensam assim. Tive a personalidade de bater e o Marcão (apelido do goleiro do Palmeiras), que é muito meu amigo, pegou. A gente brinca que ele saiu 72 dias antes de eu bater, mas sem tirar o mérito dele, um cara fantástico. Ele foi para a Copa e precisa me dar um pouco do bicho, eu o consagrei (risos).

LNET!: Muito se fala da relação perigosa entre jogadores e baladas. Atrapalha mesmo o rendimento?
M: Os excessos atrapalham. O cara não pode sair para a balada, encher a cara e não dormir direito, porque não vai ter perna para jogar. Ele precisa do corpo para ser um atleta de alto nível. Não vou ser hipócrita e falar que não pode. As férias são para extravasar, mas ao se tornar uma pessoa notória, tem de mudar o comportamento.

LNET!: Esse é um tipo de coisa que pode rachar um grupo?
M: Racha o cara mesmo, a gente racha o cara. A cobrança tem de ser interna, o grupo sabe quem sai. Num grupo que quer vencer, ele não será bem aceito.

LNET!: O que achou do caso do Love, que apanhou de palmeirenses?
M: Quando há agressão não é de torcedor da instituição de futebol. Porque existe o torcedor de futebol, o vândalo e o animal. Essas atitudes foram de animais. O torcedor normal xinga, cobra, mas fazer o que eles fizeram, não. Nunca sofri agressão física, verbal sim, mas essa não tem problema. Estão confundindo muito.

LNET!: Por falar em briga, recentemente você postou no Twitter (microblog) que em breve estaria junto com Luxemburgo. Alguma parceira?
M: O que aconteceu no passado foi muito ruim para os dois. Seria um amadurecimento. A gente já está com uma porrada de cabelo branco. Não sei se trabalharemos juntos, mas aquela situação será esquecida. Vou apagar com uma borracha. Os dois erraram, mas juntos fizemos coisas importantes, fomos campeões. Não tem parceria, é coisa de coração, de cabeça. Ainda não conversamos, mas um dia acontecerá.

LNET!: Você se aposenta em 2010 e entrará para a política (concorrerá como Deputado Federal). Eurico Miranda (Vasco) e Luiz Estevão (Brasiliense) já foram seus patrões. São bons exemplos a seguir?
M: (Risos) Como representantes das instituições, os dois sempre foram corretíssimos comigo, o que acertaram cumpriram. Erros e falhas todos têm, mas não serei eu quem vai julgar.

LNET!: Quem seria mais útil hoje para o Timão: você ou Riquelme?
M: O Riquelme, pela qualidade técnica e porque, depois da saída do Douglas, o time precisa de alguém de expressão mundial para municiar o Ronaldo. Ele se encaixaria muito bem na equipe.

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