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Caso Edno reforça fama de 'difícil' da direção lusa

"É duro negociar com português". A frase dita pelo técnico do Palmeiras, Muricy Ramalho, logo após o clássico contra o São Paulo, foi dirigida a Luis Iaúca, vice-presidente da Portuguesa, para ilustrar o verdadeiro 'longa-metragem' envolvendo a negociação do meia-atacante Edno, principal peça do elenco da Lusa. Mas poderia muito bem ser aplicada aos diretores que comandaram o clube do Canindé nas últimas três décadas.

A novela cheia de capítulos sobre a saída do melhor jogador do time rubro-verde não é nenhuma novidade. Historicamente, desde os tempos em que era presidida por Osvaldo Teixeira Duarte, a equipe do Canindé sempre dificultou as negociações com os seus atletas, especialmente com Palmeiras, São Paulo, Santos e Corinthians, pura e simplesmente para evitar 'reforçar os rivais paulistas'.

No caso de Edno, a Portuguesa alegava ter assinado um acordo com um agente Fifa, que dava preferência ao empresário negociar o atleta com o futebol europeu. A Lusa aguardava uma proposta da Rússia até o último dia 10 de setembro, algo que não aconteceu. "O Edno tem contrato conosco até 2013 e sabe que pagamos em dia. Se não for para a Europa, fica no Canindé, pois ninguém irá nos enfiar nada goela abaixo", chegou a afirmar o presidente do clube, Manuel Da Lupa, antes de abrir um verdadeiro 'leilão' pelo jogador.

As indefinições confundiram, inclusive, os procuradores do próprio atleta. "A pessoa responsável pela negociação me contou que aguarda uma proposta do Leste Europeu. Mas hoje, como representante do atleta, não consigo enxergar uma definição nesse caso, pois há muitos clubes interessados. Se a Portuguesa colocar um pouco mais de dados e deixá-los claros, será o ideal para definirmos o futuro do Edno o mais rápido possível", disse Hugo Garcia, empresário de Edno, em contato telefônico com a Gazeta Esportiva.Net, no início do mês de setembro.
Internacional, Flamengo e os rivais paulistas eram as principais equipes interessadas em tirar Edno do Canindé. Imediatamente, a Portuguesa rejeitou todas as propostas de São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos, alegando não aceitar 'esmolas' pelo jogador. Dessa forma, os lusitanos colocaram o Edno próximo de um acordo com os gaúchos e cariocas.

Entretanto, o valor pedido pela Lusa acabou sendo classificado como 'fora da realidade do futebol brasileiro'. "Abrimos mão de qualquer possibilidade. Realmente está fora do padrão para contratar o jogador. Acredito que eles nos colocaram próximos de contratá-lo para valorizar o Edno, da mesma forma que fizeram colocando o nome do Flamengo neste meio", explicou Newton Drummond, diretor do Internacional, ao anunciar a desistência do clube do Beira-Rio.

No Rio de Janeiro, o discurso foi semelhante. Ao comentarem os empecilhos encontrados para levar o meia à Gávea, os diretores flamenguistas deixaram escapar que a Lusa supervalorizou seu produto. "A Portuguesa tem o Edno, mas pensa que tem o Edson", brincou o vice-presidente Marcos Braz, fazendo referência a Edson Arantes do Nascimento, Pelé.


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