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São paulo e fluminense encabeçam ranking de lesões antes do Brasileirão

Departamento médico é fundamental para o desempenho dos clubes no Brasileirão, principalmente diante do grande número de lesões.

São Paulo e Fluminense têm sofrido com desfalques por contusão na temporada até aqui. O time paulista já registrou 18 baixas médicas no ano, enquanto o carioca teve uma a menos. O DM cheio tem sido um problema constante em alguns clubes da Série A. Ao todo, os times da elite já somam 190 casos em 2024. Em um torneio tão longo como o Brasileirão, o aspecto clínico pode ser decisivo para montagem de equipes competitivas para a disputa. Por isso, a relevância do departamento médico na estrutura do futebol de uma equipe. Na coletiva após a vitória do São Paulo na Libertadores, o técnico Thiago Carpini reclamou da quantidade de lesões no elenco do clube. Ele citou nominalmente mais de dez baixas médicas para a partida contra o Cobresal. O número de casos coloca o São Paulo como time da Série A com mais problemas médicos na temporada. – O meu sonho é ter todos os atletas à disposição um dia. Que a gente possa colocar as ideias, as variações e entregar o que for melhor para o torcedor. Aquilo que o torcedor espera de nós. O torcedor merece muito – disse ele, descontente com o excesso de problemas em seu grupo.

A bruxa também está solta nas Laranjeiras. Artilheiro do Fluminense na temporada com seis gols, Lelê foi o último desfalque confirmado na equipe ao romper o ligamento cruzado anterior do joelho direito no último jogo. Marlon, Renato Augusto, Manoel, Gabriel Pires e Keno são outros desfalques por lesão antes do início do Campeonato Brasileiro. Até o centroavante Cano não conseguiu escapar do estaleiro neste ano. Ele foi baixa médica pela primeira vez desde a chegada ao Fluminense. No jogo de ida da semifinal do Carioca contra o Flamengo , o argentino sofreu uma entorse no joelho direito e ficou afastado por quase um mês. Ele foi ausência no duelo de volta contra o Fla e na estreia da Libertadores. Quem se aproxima da dupla na relação de baixas médicas com o número de jogos disputados no ano é o Atlético-MG , com 13 contusões em 14 partidas na temporada.

No Galo, nomes como Bruno Fuchs, Patrick, Edenílson, Brahian Palacios e Rubens estão fora de combate por veto clínico. O Grêmio também tem sofrido com desfalques por lesão na temporada e já soma 14 baixas até aqui. O caso mais grave foi o de Jhonata Robert, com uma lesão no menisco medial do joelho esquerdo. Ele precisou passar por cirurgia e ainda deve ficar fora de combate por alguns meses. O lateral Reinaldo também teve uma contusão séria no local: um estiramento do ligamento cruzado anterior e ruptura parcial do ligamento colateral-lateral do joelho direito. O lateral voltou a correr no gramado na última quinta-feira. Enquanto o Vasco é destaque positivo pelas poucas contusões no ano (apenas três), a gravidade das lesões é mais preocupante. Isso porque os três casos foram no joelho - duas delas com intervenção cirúrgica. Paulinho e Jair passaram por cirurgia após ruptura do ligamento cruzado do joelho no início do ano. Já o meia Payet teve uma entorse de grau um no ligamento colateral medial do joelho direito neste mês e vai ser desfalque do Vasco nos próximos jogos do clube.

Apesar de o joelho representar 31 casos de lesão entre os times da Série A no ano, a coxa é o músculo mais atingido por contusões na temporada - 68 casos. Além disso, vale destacar os 19 problemas no tornozelo e outros 12 na panturrilha e 10 no pé. Critérios e metodologia As informações levantadas para esta pesquisa foram retiradas nos sites oficiais de cada um dos 20 times que disputaram a Série A em 2024, além do apurado pelos setoristas do ge no dia a dia dos clubes. O recorte temporal deste levantamento foi de 1 de janeiro de 2024 até a data da publicação desta matéria: 12 de abril de 2024. Todas as baixas médicas sofridas pelos jogadores fora desse universo temporal não entraram na pesquisa. Ou seja, um caso do ano passado não entra na conta desta temporada. O critério para inclusão de um atleta no levantamento foi o veto pelo departamento médico de pelo menos uma partida por motivo clínico. Todos os problemas médicos que impediram a escalação do jogador na equipe para a partida seguinte foram computados no levantamento. Jogadores poupados e com desgaste físico não entraram na conta assim como problemas fisiológicos e casos de covid. Todos os clubes receberam o contato da reportagem para checagem da lista de jogadores no DM na temporada. Problemas sentidos fora do clube não são contabilizados, como lesões em convocações, por exemplo. *Colaboraram Davi Barros, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, João Guerra, Leandro Silva, Roberto Maleson, Roberto Teixeira, Valmir Storti e Zé Victor Meirinho.


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Comentários (4)
12/04/2024 22:51:19 Ozias Bezerra de pula

a anos que esse DM do são paulo esta uma m.....e ninguém faz nada, troca todos esses profissionais do DMe os que fazem parte da reparação física

12/04/2024 18:59:13 Paschoal Fortunato

Inacreditável, só isso a dizer!

12/04/2024 18:58:40 Daniel Batista

Quando o Dr Turibio Leite quis fazer parceria pra trazer equipamentos de ponta essa diretoria foi contra. Parabéns ao Casares que é o principal responsável.

12/04/2024 17:31:54 iraneide alves silva

parabéns ao departamento médico e físico vão ganhar o campeonato de pontos corridos, troféu incompetência total.

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