Não faz muito tempo, os presidentes de São Paulo e Palmeiras, Julio Casares e Leila Pereira, anunciaram acordo em que emprestariam seus estádios um ao outro para jogos de suas equipes quando suas arenas estivessem alugadas para outros eventos. Chegaram a tratar esse movimento como um primeiro passo para que os clássicos em São Paulo voltassem a ter torcedores visitantes nas arquibancadas. Essa relação parece ter ficado no passado, ainda que não tão distante. O clássico do último domingo, que terminou empatado em 1 a 1, parece ter sido aquele em que os disfarces foram abandonados, mas a relação se deteriorou de vez no fim do ano passado.
Foi quando o lateral-esquerdo Caio Paulista, de surpresa, decidiu trocar o São Paulo pelo Palmeiras. O jogador estava em fim de empréstimo com o clube do Morumbi, e dirigentes tricolores já tinham dado declarações públicas de que ele seria contratado. Foram surpreendidos – e, principalmente, constrangidos – pela ação do clube rival, que ofereceu melhores condições a Caio. A saída do jogador ainda criou problemas em sequência no elenco tricolor.
Recentemente, ao ge , o atacante Calleri provocou o Palmeiras ao dizer que sabia que seria campeão do torneio se enfrentasse o time vizinho – os CTs dos dois clubes são separados por um muro na Zona Oeste de São Paulo. Calleri esteve suspenso no clássico do Paulista. Neste domingo, o São Paulo deixou de esconder o incômodo com o Palmeiras. Revoltado com o que considerou erros de arbitragem, o presidente do clube, Julio Casares, fez um pronunciamento em que atacou o juiz, Matheus Delgado Candançan, mas também o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira.
As duas equipes ainda disputam juntas o Brasileiro, Copa do Brasil e Conmebol Libertadores.
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