O atleta pertence ao Vélez, mas o clube não tem interesse em sua permanência e ele parece não ter mais mercado no futebol argentino após ser dispensado pelo San Lorenzo, mais uma vez por casos de indisciplina e faltas aos treinos.
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“Aguentei muitas coisas, precisava me afastar, me sentia esgotado, tinha ataques de pânico, precisava sair de tudo, por isso decidi assim (…) Muitos não me entendem, mas me cansei de viver. Principalmente desta maneira.”
Centurión perdeu seu mercado
Um dos principais jogadores do Racing até 2015, com passagens por São Paulo e Boca Juniors, o atacante perdeu seu espaço no futebol argentino e brasileiro, e até mesmo no sul-americano. Ele admitiu na entrevista que sequer recebe ligações.
Ele já foi acusado por dirigentes de seu alcóolatra e de que isso tem atrapalhado a sequência de sua carreira aos 29 anos.
“Hoje, ninguém me liga. Claro, um ou dois jornalistas. As pessoas que conheci, não me chamam. Você se sente sozinho. Está só sua mãe e sua namorada. Sabia que ia acontecer. Não tenho medo, não escapo disso (…) Se tenho uma oportunidade e começo a treinar, solto tudo de verdade, o vício”, disse Centurión. “É um antes de depois. Não é que não posso deixar o que fiz. Eu posso. Em um mês estou bem.”
Ele voltou a falar de sua tristeza sobre não ter mais chances de atuar e sobre ter sido escanteado no Vélez.
“Por sorte, mantenho o salário que recebo do Vélez. É como que estou jogando. Mas você levanta e não joga. E isso dói.”
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