Com a paralisação do Paulistão após o aumento de casos de Covid-19 no estado, a Federação Paulista de Futebol viu-se obrigada a apertar os jogos após a retomada da competição e antes do início do Campeonato Brasileiro, marcada para o dia 29 de maio, e lidando também com os jogos de Libertadores e Copa Sul-Americana.
A FPF até tentou adiar a primeira rodada do Brasileirão para Palmeiras e São Paulo junto a CBF, mas não teve sucesso e marcou as finais do Paulistão para os próximos dias 20 (quinta-feira) e 23 (domingo).
São Paulo tem calendário mais apertado
Contando a sequência atual de jogos do Tricolor, serão sete jogos em 14 dias, uma média de um jogo a cada 48 horas. Embora já estivesse com jogos sucessivos sem grandes intervalos entre eles, a série atual começou no dia 12 de maio, quando enfrentou o Rentistas no Uruguai, e só terá fim no 25 deste mês, quando joga contra o Sporting Cristal no Morumbi.
Todos os jogos que a equipe fez e ainda irá fazer neste intervalo são decisivos. Jogos importantes na Copa Libertadores para definir a classificação para as oitavas de final e mata-mata do Paulistão. Hernán Crespo está conseguindo dividir o time para atuar da melhor forma nas duas frentes, mas deixou claro que a prioridade no Morumbi é quebrar o jejum de título com uma taça no Estadual.
Palmeiras também tem sequência díficil de jogos
O Alviverde jogará até o segundo jogo da final um total de seis jogos em 13 dias. Após a decisão de título no Morumbi, o Palmeiras terá alguns dias a mais que o Tricolor até o último jogo da fase de grupos da Libertadores e atua apenas na quinta-feira (27) contra o Universitario, do Peru, no Allianz Parque.
Neste intervalo de jogos, a vantagem que o Palmeiras tem é já estar classificado para as oitavas de final da Libertadores, mas a ambição pela melhor campanha geral da primeira fase pode fazer com que Abel Ferreira não poupe todos seus jogadores pensando apenas no Choque-Rei.
Palmeiras, São Paulo, Paulistão
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