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Nenhum título, aumento das dívidas e vexames em campo, "Era Leco" completa cinco anos

Nesta terça-feira (27), Leco completa cinco anos como presidente eleito do São Paulo e coleciona vexames em campo, caso de polícia e corrupção dentro do clube, nenhum título e aumento da dívida

Leco assumiu a presidência do São Paulo em 13 de outubro de 2015, após Carlos Miguel Aidar renunciar o cargo depois de casos de corrupção nos bastidores do clube.



No mesmo ano, em 27 de outubro, ele foi eleito presidente. Por ter sido sido presidente após a renuncia de Aidar, Leco pode concorrer à reeleição, quando venceu José Eduardo Pimenta.

Em cinco anos de clube, sua gestão foi uma das piores, senão a pior que o São Paulo já teve.

Eliminações precoces em competições de mata-mata, nenhum título, aumento da dívida e venda de atletas da base para tentar recuperar o rompo nos cofres são alguns feitos que o atual presidente do Tricolor teve na sua gestão, que termina no fim deste ano.


AUMENTO DA DÍVIDA

Em 2015, a dívida era de R$ 284 milhões. Já em 2016, aumentou para R$ 344 milhões e para R$ 353 milhões no ano seguinte.

Em 2018, teve um queda na dívida, e foi para R$ 334 milhões, porém, no último balanço feito, o débito aumentou em 61,07% e chegou a R$ 538 milhões.


ELIMINAÇÕES VEXATÓRIAS

O São Paulo durante os últimos anos acumula eliminações para pequenos clubes da argentina como Colón e Defensa y Justicia, da Argentina.

Duas eliminações seguidas para o Corinthians no Paulistão, na mesma competição cair para o Audax. E recentemente ser eliminando nas quartas de final para o Mirassol.

Eliminações para clubes de menor expressão na Copa do Brasil e a pior de todas, a eliminação na primeira fase da Libertadores em 2019, para o Talleres-ARG, sem marcar um gol sequer. E, nesta temporada, não passar da fase de grupos.


CASOS DE CORRUPÇÃO E ESCÂNDALOS

Primeiro caso envolveu Alan Cimerman, ex-gerente de marketing do São Paulo. Quando era dirigente do clube foi investigado e denunciado pelo Ministério Público de São Paulo em ação criminosa em um esquema de desvio de valores de ingressos e camarotes de shows no Morumbi, em 2017.

Segundo as denúncias, Cimerman negociava ingressos e camarotes para shows da banda U2 (foto) e do cantor Bruno Mars com diversas pessoas, físicas e jurídicas. O então dirigente, entretanto, não repassava os valores recebidos ao São Paulo, e nem os ingressos aos adquirentes. Ao invés disso, a quantia era depositada diretamente na conta de sua filha.

O segundo caso é o do hacker, identificado como “Edward Lorenz”, que pedia uma quantia de R$ 1 milhão para não divulgar arquivos confidenciais de conselheiros do São Paulo. O principal suspeito é vice de Leco e atual candidato à presidência do clube, Roberto Natel.

Em setembro deste ano, a Polícia Civil esteve no Morumbi e apreendeu, para perícia, o computador que era de Natel. O caso ainda não foi solucionado.

O terceiro é uma viagem à Europa de dois de dois dirigentes, o diretor financeiro Elias Barquete Albarello e na época o diretor administrativo Rodrigo Gaspar.

A viagem foi contestada pelo Conselho depois dos dirigentes apresentarem notas dos gastos com coisas supérfluas, como ônibus de turismo (city tour), jarra de sangria, entrada para museus e até 1 euro para o pagamento de elevador de shopping center (sendo que no local há escada rolante gratuita). Gaspar acabou sendo demitido, e Elias segue no cargo.


DESAVENÇAS COM ROGÉRIO CENI

Leco usou Rogério Ceni para se eleger em 2017. Ao ser eleito, trouxe o M1to para ser treinador do equipe, com a promessa de não vender jogadores importantes e peças chaves do elenco. Porém, com a desculpa de que o clube precisava de dinheiro, vendeu quase metade do time que Ceni comandava e ainda o culpou pelas resultados ruins em campo.

Sem dar continuidade no trabalho de Rogério, o ídolo Tricolor, que assumiu o clube em janeiro de 2027, foi demitido no mesmo ano, em julho.



INÚMERAS TROCAS DE TREINADORES

Desde que Leco assumiu o poder do Tricolor, apenas Fernando Diniz conseguiu completar um ano no comando da equipe. No total, sete técnicos foram contratados e quatro interinos passaram pelo comando.

Já passaram pelo comando da equipe: Doriva (2015), Milton Cruz (interino – 2015), Edgardo Bauza (2016), André Jardine (interino – 2016), Ricardo Gomes (2016), Pintado (interino – 2016), Rogério Ceni (2017), Pintado (interino – 2017), Dorival Júnior (2017/2018), André Jardine (interino – 2018), Diego Aguirre (2018), André Jardine (2019), Vagner Mancini (interino – 2019) e Cuca (2019).

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