Quando analisamos todos os lados que envolvem as reclamações dos dirigentes do Grêmio e a tentativa de anular a última partida contra o São Paulo parece estarmos assistindo a uma piada de mau gosto. Além de ler todo o contexto deste imbróglio, descubra aqui se o jogo tem alguma possibilidade de realmente ser anulado pela justiça esportiva e qual costuma ser o posicionamento nestes casos. Confira detalhes abaixo.
O tricolor do Morumbi foi prejudicado pelo arbitro Rafael Traci - que apitou a partida entre SPFC X GRÊMIO - no dia 3 de setembro em jogo contra o Atlético-MG ao anular um gol válido feito por Luciano e também prejudicado pelo juiz Rodolpho Tolski - que estava escalado para fazer a arbitragem de vídeo no confronto contra o Grêmio mas foi substituído 24 antes por reclamação da diretoria de futebol à CBF -na partida contra o Fortaleza em estreia na Copa do Brasil em vários lances, porém, o pior dele foi lance claro de pênalti no segundo final da partida em que houve consulta ao VAR mas o Tolski, que já havia dado uma penalidade e expulsado dois jogadores, um membro da comissão técnica do Fortaleza e o treinador Fernando Diniz, decidiu por encerrar a partida em vez de dar o pênalti.
Eis que a diretoria de futebol se viu frente a frente com um jogo que teriam os dois carrascos do ano escalados juntos e, após reunião com o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, conseguiu - ao menos - tirar Tolski de sua frente e teve que engolir a permanência de Rafael Traci.
Traci não fez uma boa partida e a reclamação do Grêmio tem parcial razão. Em um dos lances reclamados de Reinaldo em cima de Geromel, cabe discussão sobre a penalidade máxima e o juiz mandou o jogo seguir.
Mas se a CBF parasse para analisar as reclamações do Grêmio, teria que parar pra ouvir as reclamações do São Paulo quando todo este contexto nasceu. Teria que ouvir reclamações do Vasco contra o Grêmio, do Fortaleza contra o Flamengo e assim sucessivamente.
Qual é o posicionamento da Justiça Esportiva em casos como este
A prioridade da justiça esportiva é uma só: a fidelidade à continuidade do campeonato e do cumprimento das datas e programações (pro competitione). O maior interesse, ainda mais em um ano com o calendário extremamente alterado, é que os jogos acontecem conforme combinados e, literalmente, segue o jogo.
Somente em casos em que seja comprovada a manipulação de um resultado de má fé a justiça cogita anular um jogo, retornar uma partida ou inverter a pontuação.
Para isso, é necessário provar de fato a má fé!
Outra situação seria erro u desconhecimento grotesco de regra como, por exemplo, um juiz permitir que a partida tenha andamento com 12 jogadores em campo.
Como não é o caso... segue o jogo para o Grêmio e segue o jogo para o São Paulo.. infelizmente, é assim.
Como diz Diego Lugano "o futebol está sendo derrotado".
O tricolor do Morumbi foi prejudicado pelo arbitro Rafael Traci - que apitou a partida entre SPFC X GRÊMIO - no dia 3 de setembro em jogo contra o Atlético-MG ao anular um gol válido feito por Luciano e também prejudicado pelo juiz Rodolpho Tolski - que estava escalado para fazer a arbitragem de vídeo no confronto contra o Grêmio mas foi substituído 24 antes por reclamação da diretoria de futebol à CBF -na partida contra o Fortaleza em estreia na Copa do Brasil em vários lances, porém, o pior dele foi lance claro de pênalti no segundo final da partida em que houve consulta ao VAR mas o Tolski, que já havia dado uma penalidade e expulsado dois jogadores, um membro da comissão técnica do Fortaleza e o treinador Fernando Diniz, decidiu por encerrar a partida em vez de dar o pênalti.
Eis que a diretoria de futebol se viu frente a frente com um jogo que teriam os dois carrascos do ano escalados juntos e, após reunião com o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, conseguiu - ao menos - tirar Tolski de sua frente e teve que engolir a permanência de Rafael Traci.
Traci não fez uma boa partida e a reclamação do Grêmio tem parcial razão. Em um dos lances reclamados de Reinaldo em cima de Geromel, cabe discussão sobre a penalidade máxima e o juiz mandou o jogo seguir.
Mas se a CBF parasse para analisar as reclamações do Grêmio, teria que parar pra ouvir as reclamações do São Paulo quando todo este contexto nasceu. Teria que ouvir reclamações do Vasco contra o Grêmio, do Fortaleza contra o Flamengo e assim sucessivamente.
Qual é o posicionamento da Justiça Esportiva em casos como este
A prioridade da justiça esportiva é uma só: a fidelidade à continuidade do campeonato e do cumprimento das datas e programações (pro competitione). O maior interesse, ainda mais em um ano com o calendário extremamente alterado, é que os jogos acontecem conforme combinados e, literalmente, segue o jogo.
Somente em casos em que seja comprovada a manipulação de um resultado de má fé a justiça cogita anular um jogo, retornar uma partida ou inverter a pontuação.
Para isso, é necessário provar de fato a má fé!
Outra situação seria erro u desconhecimento grotesco de regra como, por exemplo, um juiz permitir que a partida tenha andamento com 12 jogadores em campo.
Como não é o caso... segue o jogo para o Grêmio e segue o jogo para o São Paulo.. infelizmente, é assim.
Como diz Diego Lugano "o futebol está sendo derrotado".
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