Já o gerente de futebol, Alexandre Pássaro, defende a volta de Rogério Ceni, algo completamente descartado para já - Ceni não sairia do Fortaleza neste momento e não trabalharia, em hipótese alguma, com Leco mais uma vez.
Se Mano e Ceni estão descartados, existem outros três bem mais viáveis: Diego Aguirre, Paulo Autuori e Vagner Mancini. O nome do uruguaio Aguirre é aquele que agrada a mais gente: Lugano, diretores e até funcionários do CT. Já Autuori é uma ideia única e exclusiva de Raí.
Por sua vez, Mancini está na mesa de discussão por causa dos bons resultados que conseguiu enquanto interino, entre a saída de André Jardine e a chegada de Cuca.
A única certeza pelos lados do Morumbi é de que Fernando Diniz está por um fio. Depois de semanas relutando, Leco se rendeu à pressão interna e passou a concordar com Lugano e outros diretores de que o treinador é o maior culpado pela sequência de maus resultados - já são sete partidas sem vitória.
Diniz só não foi demitido nesta segunda-feira porque Raí conseguiu uma última chance ao treinador. Até algumas lideranças do elenco que sempre o bancaram parecem menos entusiasmadas em defender Diniz.
Para escapar da demissão, ele vai precisar obrigatoriamente de uma vitória contra o Atlético-GO, nesta quarta-feira, no Morumbi. E a ironia do destino é que o adversário tem como treinador Vagner Mancini, preterido pelos atletas do Tricolor há exatamente um ano. Ele havia sido escolhido pela diretoria, mas os atletas pediram a contratação de Diniz.
O episódio, inclusive, gerou uma relação bem ruim entre Raí e Mancini. Ou seja, se Mancini for recontratado, Raí passará a ser uma Rainha da Inglaterra no Morumbi.
São Paulo Fc, Tricolor, SPFC, Diniz
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