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Não sou o reforço 'bomba atômica', diz Lugano

RODRIGO BUENO
DE SÃO PAULO

O zagueiro uruguaio Diego Lugano, do Fenerbahce (Turquia), diz não ser a "bomba atômica" com que o diretor de futebol são-paulino, João Paulo de Jesus Lopes, disse estar negociando. "Foi incrível e espetacular a apresentação do Luis Fabiano, assim como é incrível e espetacular pensarem que a bomba que Jesus falou possa ser eu. Isso me enche de orgulho, mas mantenho os pés no chão. Não me considero tão bomba assim para mexer com o Morumbi e o futebol brasileiro. Deve ser um atacante, um craque. Desativa a bomba que não sou bomba, tem muito cara acima de mim, um foguete", disse. Na apresentação de Luis Fabiano, 45 mil pessoas foram ao Morumbi, e a torcida pediu ao presidente Juvenal Juvêncio a volta de Lugano.

"Estava jantando com companheiros da seleção uruguaia na Irlanda quando um amigo que estava no Morumbi me mandou uma mensagem dizendo que a torcida estava pedindo minha volta. O tempo passa, muitos jogadores e craques passam, e a minha identificação com a torcida do São Paulo é cada vez maior. O caminho que tracei me uniu eternamente ao São Paulo", falou ele.

Ele acredita que o retorno ao clube paulista depende mais no futuro do próprio time. "Não sei se o São Paulo falou com meu empresário ou com o Fenerbahce, comigo não falou. Para voltar ao São Paulo, primeiro o clube precisa querer meus serviços. A zaga está muito bem coberta, o São Paulo sempre tem bons jogadores. E eu tenho que estar em condições futebolísticas impecáveis, como hoje. Assim poderia continuar essa história."

Lugano, que tem mais dois anos de contrato com o clube turco, disse que a bomba poderia ser Diego Forlán, seu conterrâneo, atacante que é filho de Pablo Forlán, ídolo do São Paulo nos anos 70, e que atua no Atlético de Madri.

"Eu e Diego concentramos juntos e falamos muito sobre nosso futuro, sobre o São Paulo. O pai dele é identificado com o clube. Faz oito anos que falo maravilhas para ele do São paulo, e ele tem essa curiosidade de jogar no Brasil e no São Paulo, onde o pai é ídolo. Mas isso não quer dizer que a bomba seja ele. O futebol dá muitas voltas, o tempo dirá", disse Lugano.





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