Não bastasse a negativa do BNDES em emprestar dinheiro para as obras do “Fielzão”, por falta de garantias da construtora e também do Corinthians, durante a semana, o clube recebeu outro duro golpe.
Andres Sanches havia recebido a promessa de que tudo estava sob controle, e de que a Caixa Econômica Federal daria aval ao negócio.
De maneira elogiável, embora apenas cumprisse sua obrigação, a presidente Dilma Rousseff vetou a operação, afirmando ainda que o Governo Federal não compactuará com este descalabro.
Desta feita, sem ter de onde retirar dinheiro, a situação do estádio corinthiano começa a ficar preocupante.
Se o Governo ou a prefeitura de São Paulo, que bancaram este sonho desde o início, não viabilizarem a obra, nada sairá do papel.
Ou do slide-show.
Como viabilizar sem dinheiro público ?
Pois é.
Enquanto isso, Juvenal Juvêncio vai reformando o Morumbi, aos poucos, com recursos próprios, e pode, no final, dar a maior de todas as rasteiras em seu desafeto corinthiano.
Se vier a se confirmar que o projeto “Fielzão” será abortado, só restará ao estado de São Paulo recorrer ao Morumbi.
Qualquer alternativa seria inviável e proporcionaria ao Governo um vexame político difícil de ser contornado.