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Orgulho celeste

Para quem não viu, a descrição objetiva é mais ou menos assim. O Uruguai marcou 1 x 0 logo no início, a Argentina empatou aos 17 minutos do primeiro tempo, o volante uruguaio Pérez foi expulso ainda no primeiro tempo e o argentino Mascherano recebeu o vermelho no final do segundo. Tivemos prorrogação, pênaltis e o Uruguai eliminou os anfitriões da Copa América.

Dito assim, parece que estamos descrevendo apenas mais um jogo. Não. Se fosse um filme, poderíamos dizer que foi um longa-metragem épico. O Argentina x Uruguai teve os mesmos componentes dramáticos de uma grande ópera.

Os dono da casa tinham Messi, o melhor do mundo que justificou seu título com jogadas surpreendentes. O Uruguai tinha Forlán, o melhor jogador da Copa passada mostrando que talento, inteligência e raça podem se juntar num só corpo. O atacante argentino Higuain marcou um gol e jogou muito. O Atacante uruguaio Luiz Suares não fez, mas jogou uma enormidade.

Os uruguaios passaram todo o segundo tempo correndo com um a menos. As chances de gol apareciam a todo o momento dos dois lados. Na prorrogação, as duas equipes tiveram chance de definir. E é aí no final, como num épico do cinema ou numa ópera, que brilham o heroi e o vilão. O goleiro uruguaio Muslera tinha pego rigorosamente tudo que passou voando ou quicando perto dele. Tevez, o preferido da torcida, errou o único dos 10 pênaltis cobrados.

Deu Uruguai, o que não autoriza ninguém falar de fracasso argentino ou sugerir que o melhor do mundo Messi decepcionou. Não foi o caso. A Argentina tem problemas, sobretudo na defesa, mas Messi é e sempre será solução. Ele fez sua parte. A questão é que do outro lado havia um time bem montado e, sobretudo, com alma. O povo uruguaio merece estar orgulhoso de sua celeste
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