Condenada em primeira instância no caso da "Máfia do Apito", a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se defendeu em argumentação apresentada à 17ª Vara Cível de São Paulo e prometeu recorrer da sentença. Segundo informa o jornal Folha de S. Paulo nesta terça-feira, a entidade desdenhou do próprio esporte nas conclusões ao dizer que o "futebol não tem interesse social relevante" e que contribui "para a desinformação do povo, já de si mal aparelhado intelectualmente".
Em decisão, o juiz José Paulo Camargo Magano decidiu punir CBF, Edilson Pereira de Carvalho e Nagib Fayad ao pagamento de R$ 160 milhões. Outros "culpados" no caso foram Federação Paulista de Futebol, Paulo José Danelon e novamente Fayad com outros R$ 20 milhões. Outros argumentos usados pela entidade máxima do futebol brasileiro é que uma condenação a levaria "à insolvência" e que "organizar campeonatos e jogos de futebol" não é uma de suas obrigações.