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Secretário sofre pressão para dar licenças do estádio em Itaquera sem o cumprimento dos trâmites com

De Vitor Birner

Eduardo Jorge, Secretário do Verde e Meio Ambiente da capital paulista, sofre pressões para dar ainda em maio as licenças ambientais necessárias para o início das obras do estádio corintiano em Itaquera.

O Secretário por enquanto não sucumbiu.

Quer saber das condições da região e aguarda no mínimo uma audiência pública antes de dar a licença, tal qual normalmente acontece em casos assim.

O problema é que a construção do estádio deveria ter começado faz tempo. O palco paulista do Mundial precisava estar pronto para a Copa das Condeferações.

O atraso é tão grande que a cidade corre riscos de ficar sem jogos do torneio.

Tem mais:

A Odebrecht, responsável pela obra, ainda não tem contrato com o Corinthians.

E ninguém, em tese, sabe ao certo quem vai pagar a conta do Itaquerão nos moldes exigidos pela Fifa para a abertura do Mundial.

A empreiteira poderia cooperar, colocar as máquinas lá, e fazer um jogo de cena até resolverem a questão da grana, contudo nem isso é possível sem as licenças ambientais.

E a pressão da Fifa para alguma coisa acontecer no terreno de Itaquera, além de promessas, aumenta dia após dia.

Políticos e interessados, assumam

O Morumbi foi descartado e a política pesou na decisão.

A outra opção de estádio para o Mundial foi aprovada sem projeto, não tem financiamento privado, alvarás, além do problema com os dutos da Petrobrás.

Vive da curiosa boa vontade de poderosos homens públicos e provavelmente será construído com dinheiro de impostos do contribuinte, situação vergonhosa para os brasileiros.

Quem arrumou a confusão deveria assumir a responsabilidade e excluir São Paulo do devaneio brasileiro chamado Copa do Mundo-2014, evento privado feito com dinheiro público.

Está na hora dos envolvidos nos lobbies políticos mostrarem quem são e o que pensam.

Aguardando

Ontem (terça-feira), às 16h22, liguei para a comunicação da Secretaria do Verde e Meio Ambiente.

Falei com a Camila, expliquei o conteúdo deste post e disse que desejava conversar com Eduardo Jorge.

Queria (continuo querendo) uma declaração oficial sobre a pressão e as licenças.

Não obtive retorno.

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