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São Paulo vive crise de medalhões

"Nas últimas temporadas o Tricolor tentou, brigou, investiu e conseguiu trazer medalhões que tanto sonhava e que tinham "tudo" para dar certo no clube. Uns por serem vitoriosos em suas equipes anteriores, outros por boas passagens anteriores pelo próprio Morumbi. No entanto, muitos deles acabaram com uma história em comum: chegaram por cima e saíram por baixo.

O caso de Fernandão, que rescindiu contrato nesta terça-feira, é só mais um dos exemplos. O atacante, campeão de competições importantíssimas pelo Internacional, sempre foi cobiçado pelos diretores são-paulinos. Além da qualidade com a bola nos pés, Fernandão era visto como um atleta centrado e de postura. Um líder nato para as jovens promessas da equipe.

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Qual foi a pior contratação de peso do São Paulo nos últimos anos?


As seguidas lesões e as poucas atuações convincentes fizeram com que camisa 15 deixasse o clube. Durante os últimos anos este tipo de desilusão não tem sido novidade para a torcida são-paulina. Nomes como o de Ricardinho, Cicinho, Carlos Alberto e até mesmo o rei do Futsal, Falcão, foram trazidos a peso de ouro mas logo deixaram a equipe sem convencer.

Pressão da torcida, rachas no elenco, forma física abaixo do ideal e até mesmo a não adaptação aos gramados, foram os motivos de tantos jogadores considerados estrelas não darem certo. Fernandão foi o último deles. Bola pra frente...

Confira a história de outros medalhões ''frustrados'' do São Paulo:

Ricardinho

Após longa novela depois da Copa do Mundo de 2002, o São Paulo tirou o meia do Corinthians. Além de pagar o time de Parque São Jorge pelo jogador, o Tricolor dobrou seu salário em relação ao que ganhava no rival. De início Ricardinho demonstrou grande futebol no clube. Mas com o passar do tempo, maus resultados e supostas rixas dentro do elenco desgastaram o jogador no Morumbi. Ele acabou deixando o clube para jogar no Middlesbrought (ING), retornando ao Brasil meses depois para jogar no Santos.

Cicinho

Campeão mundial pelo São Paulo em 2005 jogando o fino da bola, o lateral-direito acabou deixando o clube direto para o poderoso Real Madrid (ESP). Com más atuações na Espanha, o jogador foi para a Roma (ITA), onde também não foi bem. Carente da lateral-direita desde a sua saída, o Tricolor então foi buscar o jogador na Itália. Foi uma negociação difícil, já que os italianos só aceitavam vendê-lo. Depois de muita insistência o São Paulo conseguiu o empréstimo. Dentro de campo, Cicinho não correspondeu. Jogou poucas partidas, sofreu com lesões e má forma física. Ficou poucos meses no clube, que o liberou no fim do contrato sem interesse de segurá-lo.

Carlos Alberto

Campeão da Liga dos Campeões da Europa e do Mundial de Clubes com o Porto, em 2004, o meia não passava por boa fase no Werder Bremen (ALE). Precisando de um jogador para posição, o São Paulo resolveu trazê-lo em 2008, mesmo sabendo que teria que desembolsar um alto salário. Foram poucos meses de clube e nada de bom futebol. No mesmo ano ele ainda jogou no Botafogo, também por empréstimo.

Falcão

Considerado o melhor jogador de futsal do mundo, Falcão ganhou a camisa 12 do São Paulo, que resolveu lhe dar uma chance nos gramados. A expectativa era que o atleta rendesse pelo menos metade do que rende em quadras. A aposta foi alta, mesmo sem o agrado de Emerson Leão, treinador do clube na época. Apesar de muito apelo da torcida nas arquibancadas, o jogador atuou muito pouco e, impaciente, resolveu retornar ao futsal".

Fonte: Renato Rodrigues
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