Flu corre o risco de perder principais jogadores encerrando parceria com Unimed
Há mais de uma década a Unimed se tornou uma espécie de “muleta” que vem segurando o Fluminense financeiramente e sendo importante nas contratações de jogadores renomados. Porém, o presidente da empresa, Celso Barros, e o atual presidente do clube, Peter Siemsen, não estão falando a mesma língua, deixando o futuro da longa parceria correndo sério risco de acabar.
O contrato entre a Unimed e o Fluminense termina no fim do ano e as negociações para renová-lo deverão ocorrer somente em outubro. A empresa é responsável por grande parte dos salários e direito de imagem de jogadores como Fred, Darío Conca, Souza, Deco, Diego Cavalieri, Edinho e Araújo.
As eliminações do Fluminense no Carioca e Libertadores, a exoneração do então vice de futebol Alcides Antunes e o encerramento do contrato com Emerson irritaram Celso Barros. O executivo não parece animado em abrir o cofre no segundo semestre para reforçar o time, que precisa de zagueiro, goleiro e um lateral-direito para ser reserva de Mariano.
Em março, Celso Barros declarou ao UOL Esporte estar cansado de tanta confusão política envolvendo o seu nome e a empresa que preside. Ele jamais se manifestou publicamente em pôr fim à parceria, mas já deu indícios de que as diretrizes da atual direção do clube parecem incompatíveis com o seu pensamento.
Com a Unimed fora do Fluminense, seria praticamente impossível a diretoria arcar com salários altos, como os de Darío Conca (R$ 500 mil), Fred (R$ 700 mil), Deco (R$ 750 mil).