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'Super-sincero', Carpegiani usa gírias antigas para fazer críticas ao Paulistão

Paulo César Carpegiani apresenta comportamento que deixou de ser comum em meio à busca ávida da imprensa por notícias. Ele raramente deixa pergunta sem resposta, a ponto de expor tranquilamente detalhes de um problema interno no elenco. A versão “super-sincero” também ocorre pós treinos secretos. É comum o treinador soltar informações importantes do time do São Paulo. A veia cômica de Carpegiani aparece de vez em quando. Com metáforas e termos já em desusos, ele costuma expressar determinados descontentamentos.

A estranha tabela desenvolvida pela Federação Paulista de Futebol, por exemplo, irritou Carpegiani, motivando-o a usar explicações interessantes para externar sua insatisfação.

Aos mentores do regulamento do torneio, que de fato não deram grande vantagem nas finais ao melhor da etapa classificatória (no caso o São Paulo), Carpegiani os tratou de forma irônica.

"Quem fez esse campeonato brincou de boneca até os 30 anos", disse.

Dizendo não haver vantagem no fator casa em clássicos nas fases finais do Paulistão e se sentindo prejudicado por isso, Carpegiani metaforizou.

“O fator campo não será vantagem para esses clássicos. Nem no Morumbi o São Paulo tem vantagem. É como a barata que está voando. Ela fica onde cai”.

Educado, o treinador costuma controlar as palavras em eventuais xingamentos e reclamações. Para não tentar ser o que não é, Carpegiani usa palavras mais amenas. Dagoberto foi uma das “vítimas”.

Irritado com a postura do atacante em campo, que teria desacatado uma ordem, Carpegiani chamou o camisa 25 de “bobalhão”, xingamento que soa leve diante de ofensas muito mais pesadas ditas e ouvidas regularmente em um estádio de futebol.

Posteriormente, Dagoberto declarou que não tinha ouvido as instruções do técnico e por isso não cumpriu as ordens. “Xingamento gentil até. Coisa mínima”, sorriu o atacante. Carpegiani demonstrou serenidade e disse que o atleta estava desculpado e que não alimenta qualquer tipo de rixa no futebol.

Há mais de 100 jogos no comando do São Paulo (contando as duas passagens pelo clube tricolor), Carpegiani se diz adepto da conversa frente a frente. Vale muito mais do que uma punição, conta.

“Eu tenho por costume chamar o jogador para conversar e saber por que está acontecendo determinado problema. Nunca pedi suspensão ou afastamento de atleta. Não quero perder jogador em campo por punição interna. Jogador fora por indisciplina traz prejuízo ao clube. Na conversa você consegue chegar a um entendimento”, explica.

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