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Em dívida, São Paulo sabe: vitória contra Portuguesa não apaga frustração

Com duas eliminações em semifinais nesta temporada, e a confirmação de que o jejum de quatro anos sem título durará, ao menos, até dezembro, os jogadores do São Paulo se sentem em dívida com torcida, diretoria e eles mesmos. A consciência é tamanha a ponto de os atletas admitem: uma vitória contra a Portuguesa neste sábado, pelo Brasileiro, não será suficiente para aliviar a frustração ou retomar o clima alegre.



“Uma vitória contra a Portuguesa ajudaria, mas ainda não vai apagar a derrota para o Coritiba. Todos estão esperando ansiosamente por um resultado bom, mas precisamos ganhar vários jogos para fazermos um bom Brasileiro e apagar aquela derrota”, indicou Jadson, sincero ao falar das consequências da eliminação na Copa do Brasil na quarta-feira.

Os reflexos do segundo fracasso no ano ficam claros em cada palavra dos atletas. “Acalmar você não acalma. É uma eliminação muito recente”, admitiu Cícero. “Todos os jogadores têm noção de que não apresentamos o futebol que o torcedor e a diretoria esperavam”, completou Cortez.

A dívida, para o elenco, está clara. “Não digo em débito só com a torcida, mas com o grupo, com o clube e com todos. E não é deste ano. Já são anos sem títulos e é necessário que isso volte a acontecer o mais rápido possível”, discursou Denis, entendendo as reações de todos os envolvidos com o fracasso.

“A partir do momento em que paga ingresso, a torcida tem direito de fazer o que bem entender: torcer, xingar. Cada um tem uma forma de ver e pensar. Esperamos que a torcida nos apóie e continue indo ao estádio”, disse o goleiro. “Mas temos que encarar com seriedade. Sabemos que a cobrança vai existir porque jogamos em um dos maiores clubes do Brasil e do mundo. E quem jogar aqui sabe que vai ser cobrado se as coisas não acontecerem.”



Como não aconteceu, o ambiente fica prejudicado. “O clima está ruim porque não esperávamos. É complicado. Todos estão muito tristes, abalados. Temos que conversar e nos fechar para que um dê força ao outro. É uma página virada que não foi boa, mas a vida não para”, pediu Jadson.

No São Paulo, é hora de mostrar maturidade. “Pressão sempre existe pelo resultado e não temos que esconder. Em campo também pensamos nisso, mas são coisas do futebol”, minimizou Cícero. “O resultado não veio e não tenho medo de nada. Não tenho medo de nada na minha vida. Sei que precisamos dar uma resposta imediata. O negócio é manter a regularidade”, continuou o meio-campista.

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