Mais uma desclassificação, mais uma final que deixamos de participar e uma chance a menos de disputar a libertadores no ano que vem, foi desperdiçada.

O futebol não comporta a passividade, ele é feito de emoção e a emoção jamais será a senhora da razão, porém, mesmo envolto a esta paixão que é o futebol e sentindo as duras consequências de uma desclassificação, não vamos implodir o Morumbi com desatinos desvairados.



Agora é hora de cobranças, sim, mas as atitudes a serem tomadas há que serem embasadas na lógica de fatos concretos e não em delírios de raiva e nem na irracionalidade de julgamentos precipitados.

Muitas perguntas tem que serem feitas: Quais jogadores realmente servem para compor o elenco são paulino e quais devem ser dispensados ou vendidos? Quais as contratações que foram certas e quais as erradas? O Leão é um técnico à altura do São Paulo? Onde a parte diretiva esta errando sistematicamente? Que “coisa misteriosa” é essa que envolve o clube e teima em persistir, ano, após, ano, atrapalhando o futebol?

São muitos os porquês e muitas as indagações serem respondidas de forma concreta pelos responsáveis do futebol no clube. Não somos um “bando” de beligerantes que querem atear fogo no circo, entretanto, não somos também um “bando” de ninguénzada que podem ser iludidos por atitudes do tipo, me engana que eu gosto. Ninguém é bobo, não. Queremos é solução que estejam à altura da tradição e história do São Paulo FC.



O mínimo que exigimos é respeito conosco, o torcedor, razão maior dessa paixão, que fez grande o nosso Tricolor. Mudanças urgentes devem ser tomadas quanto ao rumo a ser seguido. Se o problema é o técnico, que se contrate o melhor pelo preço justo; se jogador e não importa o nome, não rende o esperado, que seja afastado e prazo seja dado para que se recupere, caso contrário, rua!

Mas o problema mais grave que detecto é a “briga” política interna no clube. Juvenal tem mil acertos, mas errou na trina-reeleição; se junta a isso uma oposição despreparada e inoportuna e temos ai, um caldo de desacerto que começa a se perpetuar pelos lados do Morumbi. Ainda da para arrumar a casa e se entender, falta diálogo e menos arrogância.

Chega de postergação, queremos atitudes e um time, já!

Bocage