Após a derrota para o Coritiba, Denilson era um dos jogadores mais desolados com a eliminação na Copa do Brasil no Couto Pereira. A tristeza é porque garantiu a Arsène Wenger, técnico do Arsenal, que seria campeão no São Paulo. E Juvenal Juvêncio duvida que seu empréstimo, que acaba em 30 de junho, será prorrogado para ele ter mais tempo de cumprir a promessa.

“Ele vai embora mais cedo, não fica. O Arsenal quer 6 milhões de euros (cerca de R$ 15,5 milhões) e não pagamos essas coisas”, disse o presidente, avisando que a única chance de o volante permanecer é por novo empréstimo, e não em definitivo. “Claro que ainda vamos insistir um pouco para que fique emprestado mais um ano, mas não é fácil.”

Mesmo chateado, o camisa 15 promete se dedicar contra Portuguesa e Cruzeiro, os dois últimos compromissos do time antes do fim de seu vínculo. “É esperar o que vai acontecer. Ainda tenho contrato até o fim do mês, são mais dois jogos do Brasileiro, e vou disputá-los porque somos profissionais, mas tudo isso é muito difícil”, falou o jogador.



Durante o desembarque no aeroporto de Congonhas, o atleta – que como profissional só conquistou o Mundial de 2005 e o Brasileiro de 2006, ambos como reserva do Tricolor – ainda demonstrava tristeza pelo fracasso na busca por uma conquista inédita para o Tricolor.

“Foi uma dor muito grande. O coração está partido até porque, quando conversei com o treinador do Arsenal, disse que voltaria com um título. Talvez o sofrimento seja mais intenso por isso também. É muito doído”, lamentou, bastante chateado com a derrota por 2 a 0 para o Coritiba após o triunfo por 1 a 0 no Morumbi.

“Voltei ao Brasil para ser campeão. E ontem (quarta-feira) era uma oportunidade muito grande para avançarmos à final. Estávamos com o resultado na mão. Infelizmente, não fizemos o gol. A equipe lutou até o fim, mas o Coritiba fez os gols e fomos eliminados”, tentou se conformar.