O departamento jurídico do São Paulo alega que o clube não irá conversar com o Internacional sobre a última proposta feita pelos gaúchos para um acordo no caso Oscar. Quer esperar o novo julgamento no TST (Tribunal Superior do Trabalho), que deve acontecer em 15 dias.
Os são-paulinos alegam que aceitar um acordo agora deixaria o caso em aberto na justiça, já que a batalha jurídica seria suspensa. Entendem que, assim, seria aberto um precedente para que outros jogadores usassem o mesmo procedimento para se desligarem de seus clubes.
Por isso, o time paulista quer que, primeiro, seja julgado o habeas corpus obtido por Oscar para seguir jogando pelo Inter. Essa é a ferramenta que mais preocupa o São Paulo. Se não derrubar o habeas corpus, o clube entende que todos os times ficarão vulneráveis diante de jogadores que queiram mudar de ares.
O cenário mudará se o habeas corpus cair no próximo julgamento. O time de Juvenal Juvêncio provavelmente aceitaria negociar, já que o caso seria suspenso com uma decisão que não estimularia medidas semelhantes por parte de atletas e seus empresários.
Apesar de dirigentes gaúchos afirmarem que o acordo está perto, no Morumbi a avaliação é de que depois de a barreira jurídica ser superada, ainda faltará o acerto do valor a ser pago pelo Colorado, das condições de parcelamento e das garantias bancárias.
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