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Leão avisa: 'Nada me segura aqui'

Técnico do São Paulo mostra tranquilidade sobre chances de ser demitido e garante que clima de crise não chegou ao gramado


Em meio a divergências com a diretoria do São Paulo, Emerson Leão concedeu longa entrevista na manhã desta terça-feira, no CT da Barra Funda. O treinador se mostrou tranquilo sobre seu futuro e trabalho, mas se irritou quando perguntado se o jogo desta quarta-feira, contra o Goiás, seria o seu último pelo clube.

Com elegância, Leão perguntou se o repórter era Juvenal Juvêncio, presidente do Tricolor, e disse que não responderia à questão. Mas o técnico não fugiu das perguntas. E falou abertamente da situação.

“Eu acho que quando um grupo de trabalho não está fechado com um clube que é superior, tem coisa errada. Nós fazemos parte de uma equipe. Quando uma pessoa não gosta do seu trabalho, tem todo direito. Às vezes não gosto de alguns também, é normal. Eu me exponho, falo a verdade sempre e não preciso estar em penumbra nenhuma. Para resolver, o melhor é o diálogo, e por isso há várias salas nesse CT. O mais importante é o que a torcida sabe, que estamos trabalhando pelo São Paulo. Nada me segura aqui, a não ser a vontade do São Paulo. O São Paulo não precisa me pagar nada de multa, nem eu para ele”, declarou o comandante.



Questionado sobre o que poderia fazê-lo sair do Tricolor, Leão disse: “O que me tiraria? Acho que dez derrotas seguidas me tiraria, aí não tem conversa. Eu caio, você cai, cai todo mundo”.

O técnico ainda fez questão de ressaltar que o elenco não está sendo atrapalhado pelos bastidores do clube.

“O clima que está dentro dessa sala (de imprensa) não é o que está dentro do gramado. Nós treinamos com sorrisos e da melhor maneira possível. O jogador joga para ajudar a si próprio. E eles estão tranquilos”, concluiu.

Cartolas garantem Leão

Hoje mais cedo, tanto o vice-presidente de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, quanto o diretor de futebol, Adalberto Baptista, garantiram o técnico no cargo. Mas ambos não esconderam a insatisfação com algumas declarações do treinador sobre o afastamento de Paulo Miranda.

João Paulo explicou o que motivou a decisão da diretoria em relação ao zagueiro, e que Leão tinha autonomia “dentro das quatro linhas”, delimitando a área de influência do técnico. Já Baptista reclamou que alguns assuntos deveriam ser tratados “entre quatro paredes”.

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