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Em Cotia, René Simões cria e implanta Padrão São Paulo de Qualidade

Eram pouco mais de 11 horas da manhã quando René Simões desceu apressado de seu carro, com as chaves de sua sala no Centro de Formação de Atletas (CFA) em Cotia em uma mão e muitos papéis na outra. O diretor técnico geral do São Paulo acabara de sair de uma reunião com o diretor de futebol amador, Marcos Tadeu, e tinha encontro marcado para as 13 horas com Emerson Leão, treinador do time profissional, no CT da Barra Funda. No dia seguinte, ainda falaria com o coordenador técnico Milton Cruz. Uma amostra da rotina agitada de um dos mentores da implantação de uma nova filosofia no clube.

Há menos de três meses no cargo, René Simões foi a principal das mudanças prometidas pelo presidente Juvenal Juvêncio após a eliminação do São Paulo na primeira fase da última Copa São Paulo de Futebol Júnior. Seu objetivo é aplicar inovações às categorias de base, que já contam com o elogiado CFA em Cotia. E a primeira ideia do profissional já tem nome: Padrão São Paulo de Qualidade. Como incentivo, também instituiu o “Prêmio Rogério Ceni de desempenho”, que premiará o melhor atleta em cada categoria.

René se preparou para implantar o seu projeto no São Paulo. Famoso por levar a Jamaica à Copa do Mundo de 1998 – única participação do país em Mundiais – e a Seleção Brasileira feminina à medalha de prata olímpica de Atenas em 2004, o técnico demorou quase um mês para assumir o cargo depois de aceitá-lo. Antes, visitou as dependências do Barcelona e concluiu recentemente um diagnóstico com problemas e soluções para o CFA – local que deve ser sua moradia até o final deste semestre.



Os 35 minutos de conversa com a Gazeta Esportiva.Net– chamados de “reunião” por René – foram um dos raros momentos em que ele ficou mais tranquilo na sua recém-inaugurada sala, decorada com fotos das passagens pela Seleção Brasileira feminina e pela Arábia, com uma estante cheias de livros sobre liderança e de treinadores do Brasil e do exterior e equipada com um frigobar repleto de copos d’água e latas de suco. “Velho tem que se cuidar, né?”, sorriu, aos 59 anos. “A sala está quase pronta. Só faltam as minhas plantinhas”, explicou, com DVDs de partidas do Campeonato Pernambucano sobre sua mesa.

Mas é em outro espaço verde, no campo, que o treinador se concentra. René já avisou a Juvenal que seu trabalho dará resultado “em uns cinco anos”. Até lá, a promessa é de que o Padrão São Paulo de Qualidade esteja disseminado tanto em atletas como em membros das comissões técnicas e olheiros do clube. Uma missão que faz os quatro telefones celulares do dirigente tocarem bastante ao longo do dia.

Pouco antes desta entrevista, René falava através de um dos seus aparelhos com um funcionário da CBF, iniciando uma relação mais próxima do Tricolor com as seleções de base “Queremos fazer um relatório de cada jogador, com lesões, desempenho. Senão ele retorna da Seleção e o treinador do time de cima fala que voltou pior. Não voltou pior! Foi campeão sul-americano com a adrenalina lá em cima. É obvio que o emocional abaixa”, argumentou, com um sorriso ao final do telefonema. “A CBF está se organizando, isso é muito bom.” É algo semelhante ao que ele pretende fazer no São Paulo


Gazeta Esportiva.Net: Depois das suas visitas ao Barcelona, você trouxe conceitos para serem aplicados de forma igual das categorias de base ao time profissional?
René Simões: Não só no aspecto tático, mas em uma filosofia de jogar. O Barcelona não joga taticamente igual em todas as partidas. O Guardiola foi fazendo mudanças, jogava em uma época com Eto’o e Messi e Henry pelos lados, depois teve o Ibrahimovic. Este time joga taticamente diferente quando entra o Abidal, o Keita, o Fábregas, o Pedro ou o Thiago (Alcântara). Mas a filosofia de jogo e o conceito de jogar são sempre os mesmos. O que estamos estabelecendo aqui é o Padrão São Paulo de Qualidade. Todos os times do São Paulo terão conceitos que serão escutados pelos jogadores aos 11, 13, 15, 17, 18 e 20 anos até o primeiro time. Quando todos estiverem escutando as mesmas coisas e subindo, vão manter o padrão do São Paulo de jogar futebol com qualidade. A tática pode ser diferente, até porque a qualidade dos jogadores te dá uma tática diferente. O Barcelona joga só às vezes com um centroavante, quando coloca o Sánchez, mas a filosofia dele é mantida.

GE.Net: Com que impressões você ficou do Barcelona?
René Simões: Acima de tudo, o grande barato do Barcelona é o contraditório em termos de Brasil. Quando perdemos a bola, queremos jogar no nosso campo. Em todo o canto do País, se escuta: “perdeu a bola, vamos voltar para o nosso campo”. No Barcelona, é o contrário: perdeu a bola, vão para o campo adversário para recuperar a bola e não deixá-lo jogar. Quando têm a bola, eles colocam o campo muito grande. Deixam o campo pequenininho quando o adversário tem a bola e o campo bem grande quando o Barcelona tem a bola. É o contraditório deles. A grande diferença do Barcelona é esta concepção de, quando não tem a bola, atacar, e, quando a tem, esperar o momento de matar.

GE.Net: Os conceitos do São Paulo já estão definidos?
René Simões: Já.

GE.Net: Quais são?
René Simões: Ah, isso aí deixa trabalhar bastante primeiro. Não tem o que falar. São coisas que vamos trabalhar bastante aqui primeiro, entendeu?

GE.Net: O CFA de Cotia ficou com fama de “resort” depois da eliminação na primeira fase da Copa São Paulo. O que pensa disso?
René Simões: Quando cheguei aqui, falava-se que o São Paulo dava muito e recebia pouco dos jogadores, não cobrava tanto. Mas é bíblico: “a quem muito é dado, muito lhe será cobrado”. É exatamente o que precisamos fazer aqui. Esta é a minha linha de pensamento: se você tem muito, vai ter que dar muito, filho; se não der muito, não merece estar aqui.

GE.Net: Existe um manual de disciplina no CFA de Cotia. Você pretende mexer nele?
René Simões: Eles sabem que o padrão do São Paulo é muito alto. Exigem muitas coisas para os jogadores. E estamos vendo tudo.

GE.Net: Nos últimos anos, o São Paulo optou por não participar de muitos torneios de categorias de base. Você vai mudar isso?
René Simões: A cobrança tem que existir. Por algum tempo, o São Paulo pensou em formar jogadores e se esqueceu da competição. “Ganhar não é importante, vamos formar o jogador para o time de cima”. Mas não se forma ninguém, em nenhuma área da vida, se não tiver competição, dificuldade, obstáculo e pressões o tempo todo. Cada vez mais as firmas trabalham com metas e, se você não as atingir, está fora. Quem trabalha em banco está louco. Quem tem conta cansa de sentar e ouvir “faz um seguro porque tenho que bater minha meta”, “investe um dinheirinho aqui e no mês que vem você tira, tenho que bater minha meta”. É uma pressão enorme. Em uma fábrica, também. Tenho um restaurante e as nossas metas de quantos camarões, empadas e pratos executivos precisamos vender. Se bater, existe um bônus. Não bateu, você vai perder algo. Aqui é a mesma coisa.

GE.Net: Você falou em pressão. Como será essa pressão?
René Simões: Tem que botar pressão nos jogadores, jogar para ganhar. O que não pode é a derrota trazer crise. Deve trazer lições, ensinamentos. Vamos cobrar do jogador do São Paulo cada competição e, por ser o São Paulo, precisa entrar para ganhar. Se não ganhar, vamos ver onde erramos, mas, se você trabalhar muito bem, você acaba ganhando competições. Não todas, porque ninguém ganha tudo, mas vai formar melhor os jogadores. O jogador bem formado é aquele que sabe lidar com adrenalina, e a adrenalina vem da cobrança, do pensamento de que “se perder, estou complicado, como vai ser a minha vida?”. Essa é a diferença dos grandes jogadores. Kaká, Ronaldo, Romário, Messi, Cristiano Ronaldo sabem lidar com isso. É exatamente nos grandes jogos que crescem porque sabem lidar com a adrenalina. Isso é exercício, aprendizado. Vem desde aqui debaixo até lá em cima.



GE.Net: A cobrança será igual em todas as categorias?
René Simões: De acordo com a categoria, daremos um peso maior às cobranças. A cobrança primeiro será pelo acerto na parte tática, o envolvimento, o comprometimento. Depois o comprometimento na parte tática e psicológica, os resultados. Mais tarde já começamos a lidar com o jogador como profissional. Fica tudo absolutamente natural para essa transição, porque ele sai de um nível de vida e vai a outro. Como quando se sai do Ensino Fundamental, depois do Ensino Médio e cai na universidade, que é totalmente diferente dos outros. Ele tem que passar por esse processo todo de pressões diferentes. Quando você joga para uma comissão técnica que depende a cada domingo do resultado para estar empregada ou não, amigo, a pressão em cima de você é terrível.

GE.Net: O CFA de Cotia foi inaugurado em 2005. Após sete anos, é o momento de o São Paulo aprender a usar o que construiu?
René Simões: Quanto vale o Oscar? O Lucas? O Casemiro? O Bruno Uvini? O Wellington? O Henrique? Se pegar o preço desses jogadores, talvez já pague tudo o que foi investido aqui. O São Paulo não usou isso totalmente errado. Tenho essa plena convicção e digo a todos que estão aqui. O que aconteceu foi um acidente que deu toda essa impressão de que o São Paulo trabalha errado. Não concordo que o clube trabalhou errado neste tempo todo. Mas vou concordar que pode trabalhar melhor. E, daqui a cinco anos, se você me entrevistar, direi que poderemos trabalhar melhor. Você tem que ser melhor todos os dias, senão deita ali, fecha o caixão e manda enterrar porque acabou. Se você estiver satisfeito com o que você é... O São Paulo trabalhou bem, introduziu esses jogadores, mas não tenho a menor dúvida de que pode trabalhar melhor.

GE.Net: Como realizar o sonho do Juvenal de ter quase todos os titulares formados na base?
René Simões: A média de idade dos times nos últimos cinco anos era de 24, 25 anos. Agora, é de 29, 30 anos. Se você pegar um jogador que estourou categoria de Júnior, com 20 anos, consegue colocá-lo em um grupo de 24, 25 anos de média de idade. Em um com média de 29, 30 anos, são dez anos de diferença, é muito grande e difícil. Vai jogar se for gênio, mas, se fosse, não chegaria lá em cima com 20 anos, e sim com 18. Teremos uma grande quantidade de jogadores de 20 anos porque não estão mais saindo tantos para o exterior como saíam. Esse jogador de 20 anos vai para onde? Para qualquer lugar? Você trabalha um jogador dos 14 aos 20 anos, seis anos no Padrão São Paulo de Qualidade, e bota em qualquer lugar para jogar, sendo que quando tiver 23, 24 anos poderia jogar aqui? Temos que criar essa transição, alguma coisa para que esse jogador continue no Padrão São Paulo de Qualidade para que se tenha aquilo que sonhamos de “oito para três”: oito jogadores formados na base como titulares e três craques, de nome, para completar o time. É necessária uma gestão muito bem qualificada, com todos os detalhes em toda essa simplicidade. Parece muito complexo, mas é tudo simples.

GE.Net: A ideia é trabalhar para formar um time inteiro ou alguns grandes jogadores?
René Simões: Formar tudo porque o momento do futebol é muito diferente agora, existem grandes dificuldades. É necessária uma gestão muito bem consciente do que está acontecendo no mundo do futebol hoje. Operei meu pé em novembro, nestes cinco meses a minha lupa aumentou muito. O treinador de futebol tem na lupa o time dele, os adversários e o campeonato que joga. Na minha lupa, sem disputar nenhum campeonato nem nenhum compromisso de dar treino e ganhar jogos, pude ver todos os jogos do futebol brasileiro e mundial. Vejo como dificuldade o fato de não produzirmos mais craques como antigamente.

GE.Net: Por que isso tem acontecido?
René Simões: Por uma série de dificuldades. Os campos todos que eu jogava quando era pequeno não existem mais, tem prédios e condomínios construídos. A minha rua que eu jogava de manhã, de tarde, de noite e entrava na madrugada não tem mais por causa da insegurança. O atletismo não era forte como agora, ganhando medalhas. O voleibol, muito menos. O basquetebol volta a ser forte. E ganhamos um adversário fortíssimo agora, que é o MMA (artes marciais mistas, em inglês). O basquete e o voleibol tiram jogadores, porque a criança pode gostar do esporte, mas são eletivos: se você tiver menos de 1,90m, não vai jogar voleibol e só vai jogar basquetebol se for um armador cracaço. Mas o MMA não é eletivo. Você pode ser alto, baixo, largo e praticar. O MMA vem para brigar com todos os esportes de forma muito forte mesmo. Depois você tem o que é muito positivo, mas se torna negativo em termo de esporte: a internet e os jogos eletrônicos, que tiram a criança da prática de esporte e a torna sedentária.

GE.Net: E qual a solução para o Brasil produzir mais craques como antigamente?
René Simões: O Milton Nascimento dizia que todo artista tem que ir onde o público está. Então todo o clube tem que ir onde o artista está. É necessário captar muito bem, ter tudo esquadrinhado em cada cantinho desse Brasil para olhar, porque alguma coisa vai aparecer ali e você vai ter que pegar. É necessário ter esse cuidado. Depois, tem que formar o jogador dentro de uma pressão psicológica.

GE.Net: Para achar qualidade em cada canto do Brasil, é necessária uma rede de olheiros. Você está satisfeito com a rede que o São Paulo tem?
René Simões: É necessário ter uma rede. Ela existe, e isso é legal. O que quero é trabalhar a rede. Quero que olhem os jogadores com os olhos do São Paulo, dentro do Padrão São Paulo. Recebo mil telefonemas dizendo “tenho um volante sensacional, com 1,94m”. Pô, estou trabalhando com futebol, não com basquete, e a primeira coisa que dizem é que o cara é forte e alto à beça. E daí? O meu interesse é: tem talento? Para observar o jogador, preciso saber: Tem talento? Tem leitura de jogo? Mobilidade? É um cara que sabe jogar no coletivo ou vai dar trabalho porque é muito individual? Quero fazer com que esses observadores tenham os olhos do São Paulo.
GE.Net: Para isso, é preciso repassar uma metodologia. Sua ideia é recapacitar os olheiros?
René Simões: Você falou a palavra mágica: capacitação. E para todos. No futebol brasileiro em geral, os salários da base são muito baixos. Quem vem ensinar na base é quem está aprendendo. Quem precisa ser ensinado, os jogadores, são ensinados por quem está aprendendo. É necessário capacitar os seus profissionais, abrir uma possibilidade de capacitar outros profissionais para, assim que você tiver emergência, poder contratá-lo. E é em todas as áreas, não só para observação. São os treinadores, fisioterapeutas, médicos. É ensinar o olheiro a olhar com o olhar do São Paulo e o treinador a treinar com o olhar do São Paulo.



GE.Net: Você tem repassado essa metodologia no campo...
René Simões: Dou treinamento ao pessoal que está retornando de empréstimo às 8 da manhã. Está uma maravilha, acordo cedo. Estou vibrando. Gosto e vibro com os treinamentos. E trago os nossos treinadores também para assistir, os preparadores físicos participam. Mostro toda a forma de treino para capacitar os nossos treinadores. Quando eu não puder dar o treino, e muitas vezes não poderei estar presente, um deles vai dar o treinamento para estes jogadores já com uma linguagem e uma condução de grupo diferente. Já estamos capacitando o nosso treinador a alguma coisa diferente.

GE.Net: Então ainda dá para se manter treinador?
René Simões: Professor e treinador não deixarei nunca de ser porque sou diplomado. Posso não estar exercendo em algum momento, mas não deixarei de ser. Isso me lembra o Adib Jatene quando foi ministro e lhe perguntaram se ele deixaria de ser médico. Ele disse: “Nunca, sou diplomado. Posso só não estar exercendo minha profissão como médico porque sou ministro da Saúde”.

GE.Net: Quando você chegou à Seleção Brasileira feminina, encontrou uma estrutura inexistente ou falha. No São Paulo, encontrou uma estrutura pronta. Dá para pontuar as diferenças entre estes dois desafios?
René Simões: Todo desafio é diferente. Quando cheguei à Jamaica, tinha que fazer um país aprender o que era o futebol e seu valor e até como torcer. Eles torciam no futebol como no cricket, no qual não se pode falar durante a jogada, só se pode vibrar depois. Eles iam para os estádios e faziam a mesma coisa, só vibravam depois das jogadas. Tive que ensinar a eles que no futebol você joga junto, atrapalha o adversário, bota pressão no adversário. Em um campeonato sub-17, eles ficaram loucos: “como vamos colocar pressão em cima de um garoto?! De um árbitro?!”. Falei: “esse é o mundo do futebol se vocês quiserem entrar nele”. Das meninas, era diferente. Existia um país que ama o futebol, o país do futebol, mas que não gostava do futebol delas por um preconceito danado. Elas tinham que provar que eram canarinhas fêmeas que podiam voar como os canarinhos machos. Mas tinha que partir delas, não adiantava eu querer modificar o exterior e dizer ao país inteiro que tinha que conquistar do futebol feminino. Elas tinham que se comportar para que os outros gostassem delas. São coisas diferentes.

GE.Net: Já aqui existe uma estrutura intensamente elogiada...
René Simões: Tenho toda a estrutura física do mundo. Precisamos construir um pensamento de formar o jogador, botar pressão em cima de acordo com a idade, bem administrada, estabelecendo um Padrão São Paulo de jogar, com o treinamento fracionado de acordo com o objetivo do Padrão São Paulo. Por exemplo: quero sair daqui e passar por aquela porta. Tenho que dar dez passos, mexer meus braços e depois, para sair, tenho que colocar os braços para trás. Então fraciono: em uma hora tenho que dar dez passos, em outra treino empurrar a porta e em outra treino puxar a porta. Você vai fracionando o treinamento para o objetivo que você quer, que é atingir o Padrão. Você tem que ter uma linha de pensamento, uma linha psicológica de trabalhar com essa pressão e formar o jogador, depois uma linha didática para chegar ao que quer e depois a simplicidade de construir para ganhar o jogo, e não destruir para ganhar o jogo.

GE.Net: O futebol brasileiro também precisa desta mudança?
René Simões: Esta é a grande mudança que precisamos fazer no futebol brasileiro. Sempre construímos e ganhamos os jogos, mas em determinado momento começamos a destruir e na destruição do adversário ganhar o jogo, no erro dele, na quebra dele. Temos que voltar a pensar nisso, pelo nosso jogo, pela nossa qualidade, construirmos a forma de ganhar o jogo, e não sair e iniciar o jogo pensando em destruir o adversário e sua forma de jogar e, quando ele errar, poder ganhar. Isso tudo tem que ser muito bem colocado por aqui.

GE.Net: Voltando ao papel de ‘executivo’, como você pretende lidar com o acesso à internet?
René Simões: Agora vamos começar a trabalhar com eles em outras frentes. Nesta era digital de agora, como trabalhar com o computador? Vamos dar curso de computação. Como lidar com as mídias sociais? É um projeto que recebi e estou pensando nisso. É exatamente inserir o garoto que está aqui neste mundo, mas não deixá-lo fora do mundo dele e saber que daqui a pouco vai enfrentar o mundo como jogador ou outra função qualquer que terá.


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