O departamento jurídico do São Paulo defende que Oscar não tem condições de jogo, após a CBF ter confirmado a informação de que o jogador, hoje no Internacional, possui vínculo empregatício com as duas agremiações.
O Código Brasileiro de Justiça Desportiva prevê que não pode jogar o atleta que tem vínculo com dois clubes.
Segundo advogados do São Paulo, é a tese que o clube do Morumbi defende desde que foi concedido pelo Supremo Tribunal do Trabalho o habea corpus ao jogador há pouco mais de uma semana.
A própria CBF diz em documento oficial que Oscar tem um contrato vigente com o São Paulo.
O Inter ainda não se pronunciou, mas não sabe se poderá contar com o jogador na partida contra o Fluminense, quinta-feira, pelas oitavas de final da Libertadores.
No último domingo, o clube gaúcho escalou Oscar na primeira partida da decisão do Campeonato Gaúcho contra o Caxias. O meia, inclusive, foi o autor do gol de empate por 1 a 1.
ENTENDA O CASO
O São Paulo havia conseguido, no início de fevereiro, recuperar os direitos sobre o jogador com uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.
O clube alegava que houve rescisão unilateral do contrato, que valia até o fim de 2012.
Após se desligar judicialmente do São Paulo, Oscar acertou com o Inter até 2016.
No último dia 4 de abril, a CBF publicou em seu site oficial a rescisão do registro do atleta com o São Paulo e a reativação de seu vínculo com o Internacional.
Assim, regularizado no BID (Boletim Informativo Diário) da entidade, o atleta pôde ser relacionado para a decisão do Estadual.
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