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São Paulo paga por aposta em atletas que chegam com lesão

A boa fase em campo do São Paulo, líder do Estadual e dono de 10 vitórias seguidas, contrasta com a frustração no departamento médico. A nova lesão de Fabrício expôs o risco que o clube assumiu ao contratar atletas que já chegaram com lesão. Depois de jogar pouco mais de 80 minutos em três jogos desde o início do ano, o volante não tem previsão de retornar aos gramados.

O histórico do jogador de 29 anos preocupa. Esta é a terceira temporada seguida em que Fabrício não consegue uma sequência no início do ano por conta de problemas médicos. No Cruzeiro, teve de passar por cirurgia de hérnia em 2010, e, no ano passado, levou cinco meses para se recuperar de uma pubalgia.

Ontem, um exame mostrou que o jogador sofreu estiramento na panturrilha direita. No Cruzeiro, ele demorou a se recuperar de um problema no mesmo músculo, na outra perna.

Por causa de uma tendinite no tornozelo esquerdo, Fabrício não fez pré-temporada com o resto do elenco e demorou dois meses para fazer sua estreia.

"No início do ano ele não fez o trabalho que deveria fazer, mas não pulamos etapas", disse o médico do São Paulo, José Sanchez. "Ele terminou o ano passado jogando as cinco últimas partidas pelo Cruzeiro, tomando medicação e fazendo grande sacrifício, pois o clube precisava dele."

O departamento médico do clube mineiro, no entanto, nega ter exposto o jogador. "Ele tinha um histórico de lesão na temporada, mas jamais o colocaria em campo sem condições. Ele estava em totais condições", defendeu-se o médico do Cruzeiro, Sérgio Freire Júnior, por meio da assessoria do clube.

À espera de Rogério Ceni, Cañete e Wellington, que passaram por operação é só retornam no meio do ano, a preocupação no Tricolor agora é com Douglas. O lateral-direito, que veio do Goiás com lesão no púbis, treina com o grupo, mas não deve estrear tão cedo.

"Falamos com Leão e o jogador, que concordaram, para fazer trabalho em campo e ver se a dor aparece de novo. Mas ainda não está liberado", disse Sanchez. Segundo ele, os médicos não vão sugerir ao técnico que poupe atletas para evitar novas lesões. "Nossa função não é dar sugestão ou escalar o time."

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