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Sem camisa 8, Casemiro corre risco de voltar ao banco mesmo em boa fase

Apesar das atuações convincentes de Casemiro, Fabrício veio para ser titular
Gaspar Nóbrega/VIPCOMM

No início da temporada, o técnico Emerson Leão já deu o aviso ao volante Casemiro de que não existiam titulares absolutos no São Paulo. Especulado em clubes europeus e sem foco no Campeonato Paulista, o volante perdeu a camisa 8 para o recém-contratado Fabrício e voltou a vestir o número 28, o mesmo de quando subiu para os profissionais do Tricolor.

Atual quarto colocado no Estadual, o São Paulo poderá promover a estreia de Fabrício, já recuperado de tendinite no tornozelo esquerdo, na próxima quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), quando visita o Bragantino no estádio Nabi Abi Chedid. A grande dúvida de Leão é o jogador que sai para a entrada do ex-cruzeirense.

Titulares desde a quarta rodada, quando o Tricolor empatou com o Guarani, a dupla Wellington e Casemiro está perto do fim no Morumbi.

Nas primeiras rodadas do Paulistão, Leão deu oportunidades a Denílson, que foi contratado no ano passado, mas não havia conseguido se firmar. O camisa 15, entretanto, não agradou e logo perdeu a titularidade para o motivado Casemiro. O campeão sul-americano e mundial sub-20 em 2011 teve exibição de gala na vitória sobre a Ponte Preta e pareceu ter dado a volta por cima. Na sequência, perdeu fôlego e abriu espaço para ser substituído.
Diante do Paulista de Jundiaí, na última semana, com Wellington, o único titular absoluto e elogiado por Leão, suspenso, a dupla de volantes foi formada por Denílson e Casemiro, com Cícero e Jadson mais avançados. Para Fabrício entrar, a saída de um dos últimos é opção praticamente descartada.

O último a entrar na disputa reconhece que está devendo, mas vislumbra obter a titularidade com base no próprio esforço: "Estou devendo, estou atrasado. Saio atrás, mas tem que correr. O time tem feito boas partidas, eu tenho que ter calma para estar bem e disputar vaga de igual para igual. O objetivo é trabalhar forte, esperar oportunidades e torcer para agradar o treinador, porque ele que manda. Se o cara gostar, você joga, senão não joga. Tem que ter raça e fazer o melhor, sem mistério".

Já o caso de Casemiro, que no ano passado se destacou, mas acabou se 'deslumbrando' e até cobrando publicamente a diretoria por aumento salarial, usando sondagens de equipes européias para exercer pressão, será pura opção de Leão. O treinador afastou o volante do time titular já em 2011, e ainda não se manifestou como escalar o Tricolor. Casemiro se vê em um bom momento e já voltou a falar até mesmo em Seleção Brasileira.

"Quando subi da base já sabiam do meu potencial. Agora é manter a calma, pés no chão. Venho tentando trabalhar forte, agradeço os elogios que o pessoal está me dando. A volta por cima é voltar à Seleção e ser o Casemiro que todos queriam quando subiu. É manter os pés no chão com a certeza que tem muita coisa pela frente", disse Casemiro na última semana, ainda ignorando a nova ameaça no elenco tricolor.

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