O volante Fabrício, em treino do São Paulo, no CT
(Foto: Anderson Rodrigues / Globoesporte.com)
A diretoria do São Paulo e o presidente Juvenal Juvêncio nunca esconderam a insatisfação com a suposta falta de garra da equipe na última temporada. Por isso, o técnico linha-dura Emerson Leão foi contratado ainda no fim do ano passado e o time ganhou vários reforços para 2012. Entre eles, o volante Fabrício chegou com a missão de ser o xerife da garotada tricolor em campo.
Demorou, mas o momento chegou: sem Luis Fabiano e Rogério Ceni, ambos lesionados, o volante está recuperado de lesão e finalmente poderá assumir a função de comandante nesta quarta.
Jogador mais velho entre os atletas à disposição de Leão para a partida desta quarta (tem 29 anos), Fabrício já mostra personalidade e promete seguir os conselhos do zagueiro Edson Silva. Nesta segunda-feira, os dois se encontraram na sala de imprensa do CT da Barra Funda e o zagueiro desejou boa sorte ao companheiro na estreia de forma inusitada.
– O que posso dar de dica para ele? Senta o pé nos caras! (risos) – brincou Edson.
Na chegada ao Tricolor, no início do ano, ele garantiu que faria o time voltar a ter "vergonha de perder". A tendinite no tornozelo esquerdo que deixou Fabrício fora das oito primeiras rodadas do Paulistão, inclusive, foi consequência da raça apresentada no Cruzeiro. Com o time mineiro brigando até as últimas rodadas contra o rebaixamento no Brasileirão, o então cão de guarda do setor defensivo cruzeirense optou por jogar no sacrifício e agravou as dores que já sentia no tendão.
– Sou o Fabricio, vou ser eu mesmo no São Paulo. Na maneira de ser, trabalhar, jogar. Não sei se é positivo, negativo, cheguei aqui jogando assim, não tem por que mudar.
O Brasil tem muita gente falando muito e fazendo pouco. Tem de ser dentro de campo, mostrar trabalho lá. Experiência ajuda na leitura do jogo, mas é um completando o outro. Cada um fazendo seu melhor – disparou o volante.
A estreia de Fabricio agora está nas mãos de Emerson Leão. O técnico não escondia a vontade de escalá-lo e a preocupação com o estado físico do volante na época de sua chegada.
Agora, Wellington é indispensável no esquema do treinador e Casemiro tem feito boas partidas. Caso o camisa 8 não comece jogando contra o Bragantino, nesta quarta, está praticamente confirmado ao menos no banco de reservas. Acompanhando o time de fora neste início de ano, Fabrício vê erros no Tricolor e espera solucioná-los.
– É um time jovem, de muita disposição física. Mas faltam coisas para melhorar. Sofremos derrotas agora, até no clássico. Se estivesse bem mesmo, estaria invicto. O Paulista vai chegar aos jogos mais difíceis, depois tem a Copa do Brasil e se deixar para mais tarde vai ser difícil. Tem que procurar desde já fazer o melhor para a coisa ficar natural e o time se encaixar – declarou.
(Foto: Anderson Rodrigues / Globoesporte.com)
A diretoria do São Paulo e o presidente Juvenal Juvêncio nunca esconderam a insatisfação com a suposta falta de garra da equipe na última temporada. Por isso, o técnico linha-dura Emerson Leão foi contratado ainda no fim do ano passado e o time ganhou vários reforços para 2012. Entre eles, o volante Fabrício chegou com a missão de ser o xerife da garotada tricolor em campo.
Demorou, mas o momento chegou: sem Luis Fabiano e Rogério Ceni, ambos lesionados, o volante está recuperado de lesão e finalmente poderá assumir a função de comandante nesta quarta.
Jogador mais velho entre os atletas à disposição de Leão para a partida desta quarta (tem 29 anos), Fabrício já mostra personalidade e promete seguir os conselhos do zagueiro Edson Silva. Nesta segunda-feira, os dois se encontraram na sala de imprensa do CT da Barra Funda e o zagueiro desejou boa sorte ao companheiro na estreia de forma inusitada.
– O que posso dar de dica para ele? Senta o pé nos caras! (risos) – brincou Edson.
Na chegada ao Tricolor, no início do ano, ele garantiu que faria o time voltar a ter "vergonha de perder". A tendinite no tornozelo esquerdo que deixou Fabrício fora das oito primeiras rodadas do Paulistão, inclusive, foi consequência da raça apresentada no Cruzeiro. Com o time mineiro brigando até as últimas rodadas contra o rebaixamento no Brasileirão, o então cão de guarda do setor defensivo cruzeirense optou por jogar no sacrifício e agravou as dores que já sentia no tendão.
– Sou o Fabricio, vou ser eu mesmo no São Paulo. Na maneira de ser, trabalhar, jogar. Não sei se é positivo, negativo, cheguei aqui jogando assim, não tem por que mudar.
O Brasil tem muita gente falando muito e fazendo pouco. Tem de ser dentro de campo, mostrar trabalho lá. Experiência ajuda na leitura do jogo, mas é um completando o outro. Cada um fazendo seu melhor – disparou o volante.
A estreia de Fabricio agora está nas mãos de Emerson Leão. O técnico não escondia a vontade de escalá-lo e a preocupação com o estado físico do volante na época de sua chegada.
Agora, Wellington é indispensável no esquema do treinador e Casemiro tem feito boas partidas. Caso o camisa 8 não comece jogando contra o Bragantino, nesta quarta, está praticamente confirmado ao menos no banco de reservas. Acompanhando o time de fora neste início de ano, Fabrício vê erros no Tricolor e espera solucioná-los.
– É um time jovem, de muita disposição física. Mas faltam coisas para melhorar. Sofremos derrotas agora, até no clássico. Se estivesse bem mesmo, estaria invicto. O Paulista vai chegar aos jogos mais difíceis, depois tem a Copa do Brasil e se deixar para mais tarde vai ser difícil. Tem que procurar desde já fazer o melhor para a coisa ficar natural e o time se encaixar – declarou.
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