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Com números de protagonista, Lucas caça título de jogador decisivo


Lucas chuta de perna esquerda depois de lindo chapéu em Sidny: por pouco não fez golaço
Foto: Edson Lopes Jr./Terra

Mais acionado do ataque e dono de mais dribles e finalizações que quase todo o restante da equipe. Os números de Lucas no empate contra o Comercial na última quinta-feira, no Morumbi, expõem a busca de um jogador que quer ser o protagonista da equipe. A perseguição que deu certo em outras rodadas, desta vez, falhou.

"Ele é um menino que procura mesmo, que prende a bola às vezes em demasia. Ele confia no drible, no arranque e no chute em meia distância. Ele já resolveu duas vezes, tem crédito, mas precisa observar mais. Hoje não deu certo", analisou Emerson Leão. Lucas, entretanto, não decidiu a partida por um triz em várias ocasiões.
O principal lance foi aos 17min da segunda etapa: depois de Willian José quase marcar, Lucas recolheu a bola, aplicou chapéu em Sidny e finalizou de esquerda para defesa de Alex. Ele, que também assumiu a condição de homem das bolas paradas depois da saída de Dagoberto para o Internacional, ainda teve pelo menos mais duas boas chances em arremates na cara do gol e de longa distância.
Terceiro jogador mais acionado da equipe, atrás apenas de Casemiro e Cícero, Lucas foi quem teve mais tempo de posse de bola: 2min42s, segundo o Footstats. Ele tentou 12 dribles, e acertou nove, mais que todo o time junto, e ainda finalizou oito das 20 tentativas do São Paulo em 90 minutos. Marcar o gol da vitória seria o prêmio para a atuação incansável do camisa 7.
Leão relata um jogador inquieto na busca por mais atuações de jogador decisivo. "Ele não descansa. De tarde antes do jogo (contra o Comercial) pedi para ele ir para a cama dormir, porque ele fica rodando na concentração. Eu preciso das pernas dele, do chute, da velocidade. Preciso cuidar dele. É o que temos feito".

Entre os jogadores do São Paulo, Lucas é o mais ativo em relação aos 14 gols da equipe na temporada: fez três e ainda deu mais duas assistências. "Se ele foi quem mais chutou no ataque, é porque confia mais no chute dele, que é bom, e tem liberdade para chutar. Ele é um atacante imprevisível, que o adversário tem medo", definiu Leão.

Entre todos os jogadores do Paulista, Lucas só perde para Luís Fabiano em números gerais de finalização: são 4,5 conclusões em média por jogo. Com 8,8 dribles por partida, também é o segundo colocado nesse quesito, cuja liderança é do santista Neymar.

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