Para João Paulo de Jesus Lopes, vice-presidente do futebol do São Paulo, a decisão do Tribunal Regional do Trabalho, reestabelecendo o contrato do jogador Oscar com a equipe tricolor, não causou surpresa. Segundo o diretor, o time do Morumbi já avisou as entidades responsáveis e aguarda o retorno do atleta.
"Sabíamos que a justiça estava ao nosso lado. Já comunicamos a CBF, a Conmenbol e o Internacional. Esperamos que já a partir de hoje ou amanhã o BID confirme a mudança, afinal o acordo já foi anunciado pela Justiça. Queremos o retorno do jogador", afirmou em entrevista à Rádio Estadão ESPN.
Oscar entrou na Justiça contra o time no final de 2009, alegando atraso de vencimentos e que também teria sido coagido a emancipar-se e assinar um contrato aos 16 anos, quando ainda era menor de idade. Assim, a renovação do vínculo foi desfeita e o jogador pôde transferir-se ao Internacional em 2010.
O cartola do São Paulo, entretanto, acredita que isso foi apenas uma manobra do jogador para o rompimento do contrato e que a decisão da Justiça deve ser considerada como uma vitória para todo o futebol brasileiro.
"Os contratos no futebol precisam ser respeitados. Tínhamos um acordo e sempre cumprimos a nossa parte. As coisas no futebol não podem acontecer à revelia dos contratos. Sempre fomos fiéis a isso e queremos o mesmo dos atletas. A decisão mostrou que estávamos com a razão"
Como a decisão ainda não é em última instância, o jogador ainda poderá recorrer. Ainda assim, João Paulo está confiante na vitória do São Paulo. "Cabe recurso, mas os efeitos só serão produzidos após a decisão. Nesse momento a decisão foi a nosso favor. o contrato que foi rompido tem de ser reestabelecido".
Por fim, o diretor são-paulino analisou a situação dos clubes nos investimentos com jovens atletas. "Os clubes, de maneira geral, têm investido pesado em sua bases e a formação de jogadores é algo extremamente oneroso. Em Cotia, por exemplo, temos 200 atletas e sabemos que são poucos que vão ser aproveitados, mas o gasto é o mesmo. É injusto que depois de tudo isso, o clube perca o vinculo. Não temos nada contra a Lei Pelé, mas certas coisas tem que ser aperfeiçoadas. As vezes ficamos indefesos contra ataques de outros clubes", finalizou.
Apesar da decisão judicial ter sido a favor do São Paulo, o Internacional afirmou na quarta-feira que pretende utilizar Oscar na partida desta quinta, contra o Juan Aurich, pela Libertadores da América. Diante disso, o São Paulo notificou o clube gaúcho lembrando as sanções que o time colorado pode sofrer caso venha a escalar o jogador.
"Diante do bom relacionamento que temos com o Internacional, houvemos por bem também notificar o clube e a Federação Gaúcha para que não corram o risco de utilizarem indevidamente o atleta e venham a sofrer sanções desportivas", esclareceu Adalberto Baptista, diretor de futebol, ao site oficial do São Paulo.
Após decisão da Justiça, São Paulo quer retorno de Oscar ao Morumbi
Crédito da imagem: Vipcomm
"Sabíamos que a justiça estava ao nosso lado. Já comunicamos a CBF, a Conmenbol e o Internacional. Esperamos que já a partir de hoje ou amanhã o BID confirme a mudança, afinal o acordo já foi anunciado pela Justiça. Queremos o retorno do jogador", afirmou em entrevista à Rádio Estadão ESPN.
Oscar entrou na Justiça contra o time no final de 2009, alegando atraso de vencimentos e que também teria sido coagido a emancipar-se e assinar um contrato aos 16 anos, quando ainda era menor de idade. Assim, a renovação do vínculo foi desfeita e o jogador pôde transferir-se ao Internacional em 2010.
O cartola do São Paulo, entretanto, acredita que isso foi apenas uma manobra do jogador para o rompimento do contrato e que a decisão da Justiça deve ser considerada como uma vitória para todo o futebol brasileiro.
"Os contratos no futebol precisam ser respeitados. Tínhamos um acordo e sempre cumprimos a nossa parte. As coisas no futebol não podem acontecer à revelia dos contratos. Sempre fomos fiéis a isso e queremos o mesmo dos atletas. A decisão mostrou que estávamos com a razão"
Como a decisão ainda não é em última instância, o jogador ainda poderá recorrer. Ainda assim, João Paulo está confiante na vitória do São Paulo. "Cabe recurso, mas os efeitos só serão produzidos após a decisão. Nesse momento a decisão foi a nosso favor. o contrato que foi rompido tem de ser reestabelecido".
Por fim, o diretor são-paulino analisou a situação dos clubes nos investimentos com jovens atletas. "Os clubes, de maneira geral, têm investido pesado em sua bases e a formação de jogadores é algo extremamente oneroso. Em Cotia, por exemplo, temos 200 atletas e sabemos que são poucos que vão ser aproveitados, mas o gasto é o mesmo. É injusto que depois de tudo isso, o clube perca o vinculo. Não temos nada contra a Lei Pelé, mas certas coisas tem que ser aperfeiçoadas. As vezes ficamos indefesos contra ataques de outros clubes", finalizou.
Apesar da decisão judicial ter sido a favor do São Paulo, o Internacional afirmou na quarta-feira que pretende utilizar Oscar na partida desta quinta, contra o Juan Aurich, pela Libertadores da América. Diante disso, o São Paulo notificou o clube gaúcho lembrando as sanções que o time colorado pode sofrer caso venha a escalar o jogador.
"Diante do bom relacionamento que temos com o Internacional, houvemos por bem também notificar o clube e a Federação Gaúcha para que não corram o risco de utilizarem indevidamente o atleta e venham a sofrer sanções desportivas", esclareceu Adalberto Baptista, diretor de futebol, ao site oficial do São Paulo.
Após decisão da Justiça, São Paulo quer retorno de Oscar ao Morumbi
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