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Coronel Leão volta à origem militar contra o Comercial

Técnico do São Paulo dividia o tempo entre o futebol e a escola de tiro

Emerson Leão serviu o exército quando era jovem (Foto: Miguel Schincariol)

O jeitão sério, exigente e detalhista de Emerson Leão não é característica do treinador. Surgiu nos tempos de goleiro do Comercial, seu adversário desta quinta-feira.
No início de carreira, em Ribeirão Preto, o goleiro de 18 anos (hoje tem 62) primava pela disciplina e se dividia entre o futebol e o exército.
Tiro de guerra, treinamento e estudos. A rotina era a mesma na maioria dos dias. Acordava às 4 horas da manhã e só voltava entre 23 horas e meia-noite. Apesar de ter parentes na cidade, preferiu “não incomodar” e procurou uma pensão. Isso com um salário de 105 cruzeiros novos, moeda da época.
Agora, diante do Comercial, dia de lembrar um pouco do passado. Foi no clube do interior de São Paulo que o então goleiro se destacou, chamou a atenção do Palmeiras e ganhou o país como um dos maiores jogadores da posição no Brasil. Começava em 1969 sua projeção.
– Levantava cedo. Saía fardado, de coturno (tipo de bota), e só voltava à noite, depois de sair da aula e ver os amigos para tomar alguma coisa, um milk-shake. O tiro de guerra foi bom como aprendizado – contou o comandante, em contato com a reportagem do LANCENET!.
No Morumbi, às 21h50, com transmissão em tempo real pelo LANCENET!, o técnico quer manter o Sampa invicto no Paulistão.
Como profissional, Leão faz questão de lembrar que já são 48 anos no futebol. O início, com orgulho, conta que foi em São José dos Campos, cerca de 100 km da capital paulista. Com 14 anos, assinou o primeiro contrato. Após o clube fechar as portas, deixou a família na cidade e retornou para Ribeirão, onde ficou um ano e logo saiu.
Na função de treinador, nada de moleza. Leão não tolera atrasos, comanda atividades de mais de duas horas sob sol forte e busca o máximo de cada um dos jogadores. No CT, está atento a tudo. Toma conta do jardim, observa a cozinha, dá palpite no que é ou não perguntado e sempre busca organização em tudo. A sua maneira, tenta fazer o Tricolor voltar a ganhar títulos.
Rotina de Leão em Ribeirão Preto
4h
Hora de acordar. Técnico deixa a pensão rumo ao tiro de guerra. Vai a pé e caminha por cerca de uma hora.
5h
Chegada ao tiro de guerra. Treinamento dura três horas.
9h
Em uma hora, parte do caminho a pé, outra de ônibus, com os colegas, Leão chega até o Palma Travassos, estádio do Comercial. Treinamentos em um ou dois períodos. Quando havia atividade à tarde, não voltava à pensão. Almoçava na região.
À noite
Hora de estudar. Escola para completar o ensino fundamental. Depois da aula, Leão aproveita para comer e tomar alguma coisa com os amigos. “Milk-shake”, segundo ele.
23h
Leão chega em casa e dorme até às 4h. Alugava um quarto numa pensão para não incomodar os parentes.



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