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Miranda vai lutar até o fim no São Paulo


Em seus últimos dias no São Paulo, o zagueiro Miranda se esforça para não deixar o técnico Paulo César Carpegiani na mão.


Ele não joga desde a eliminação do São Paulo na Copa do Brasil – derrota para o Avaí dia 27 de abril. De volta aos treinos semana passada, ele ainda é dúvida para o duelo contra o Atlético Mineiro quarta-feira, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

Sábado, o beque participou de jogo-treino sob olhares da comissão técnica, e deixou todos em dúvida ainda. “O Miranda treinou pela primeira vez e ainda vamos avaliar melhor a reação dele ao trabalho”, explicou o treinador. Se jogar, o zagueiro começa sua despedida do Morumbi.

Ao acompanhar a saída do amigo Alex Silva, brigado com a diretoria e vaiado por parte dos torcedores, Miranda escreve outro script para ele. Quer deixar o clube com boa impressão, e pela porta da frente. “Eu fiquei triste com o que aconteceu com o Alex Silva. Não quero isso para mim. Quero deixar o São Paulo com uma boa imagem. Por isso pretendo jogar os próximos jogos. Tenho certeza de que o São Paulo terá uma defesa forte.”

Miranda vai embora no fim deste mês, rumo ao Atlético de Madrid. Antes da viagem ele poderá fazer cinco partidas pelo São Paulo no Brasileiro, contra Atlético-MG, Grêmio, Ceará, Corinthians e Botafogo.

Mas está difícil participar de todas elas. O próprio zagueiro deixou todos cautelosos com sua utilização. “Estou bem, mas não como antes. Eu até me senti confortável durante a atividade.”

Ele não é o único problema para Carpegiani nesse momento. Rhodolfo, com estiramento na coxa, está vetado e deve voltar somente dia 11.

Problema maior é que o pressionado Carpegiani não encontra alternativas seguras para montar sua defesa contra o Galo: Xandão, possível substituto, não transmite confiança ao treinador e as outras opções seriam apostar nos jovens Bruno Uvini e Luiz Eduardo.

O último, inclusive, ganhou elogios do próprio Miranda. “Acredito que o Luiz Eduardo (com 18 anos) é o jogador que mais se assemelha a mim, ele é mais técnico e tem habilidade para sair jogando. Experiência só se adquire jogando.”

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