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Uruguai inicia preparação após 'renascimento' do futebol no país

Na próxima quarta-feira, Celeste vai enfrentar a Holanda, algoz na Copa do Mundo, em amistoso em Montevidéu antes da Copa América



A seleção uruguaia inicia neste domingo em alto astral sua preparação para o amistoso de quarta-feira contra a Holanda, em Montevidéu, e também para a disputa da Copa América. Também não era para menos: o futebol do país renasceu nos últimos 12 meses. Um dos expoentes desta escalada é o capitão Diego Lugano, titular do Fenerbahçe-TUR, que passou no CT do São Paulo neste sábado para uma visita aos ex-companheiros.
- Em um ano, o Uruguai avançou para todas as competições importantes. Ficou provado que, com trabalho sério e bem feito, os resultados aparecem - apontou o defensor de 30 anos.

Há um ano, o Uruguai chegou na África do Sul como candidato à eliminação na primeira fase. Classificou-se em um grupo complicado que tinha os anfitriões do torneio, França e México e chegou até a semifinal, quando foi desclassificado pela Holanda, perdendo depois também para a Alemanha, terminando no quarto lugar.
Além disso, no início de 2011, a seleção sub-20 do país terminou o Sul-Americano em segundo lugar e conquistou a vaga no Mundial da categoria, em julho na Colômbia, e o direito de dispitar a Olimpíada de Londres no ano que vem. Pra completar o renascimento uruguaio no cenário mundial, nesta semana o Peñarol avançou para a decisão da Libertadores, após eliminar o Vélez Sarsfield-ARG, e vai enfrentar o Santos.
- Realmente as coisas mudaram, estão olhando de uma maneira diferente para o futebol de nosso país, vários jogadores estão atuando no exterior, estão sendo valorizados em seus clubes e pra gente isso é muito bom - concordou Lugano.
O capitão do Uruguai não fez nenhum plano ousado para a Copa América. A última vez que seu país levantou esta taça foi em 1995, quando foi o anfitrião da competição. Na última edição do torneio, os uruguaios foram eliminados nos pênaltis pelo time brasileiro, durante a disputa na Venezuela.
- Eu acho que a pressão maior está em cima da Argentina, que não vence a Copa América há bastante tempo (desde 1993) e vai estar diante da sua torcida. Nós vamos nos preparar para fazer uma grande campanha outra vez - afimou ele, que creditou o sucesso do Uruguai no último ano à união dos jogadores da Celeste.
- Se união de grupo ganhasse campeonato, nós seríamos campeões de tudo. Nossa seleção é muito unida, os jogadores conversam sempre, mesmo quando estamos nos clubes, cada um em um país diferente. Quando o filho de um fica doente, por exemplo, todos ficam sabendo e dão força. Isso é uma coisa muito legal - completou o capitão.

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