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Clube dos 13 cogitou vantagem de 30% para Globo

O desabafo a seguir é de Ataíde Gil Guerreiro, principal responsável no Clube dos 13 pela montagem da concorrência para a venda dos direitos de transmissão do Brasileiro.

”Meu único erro foi não ter inventado um modelo matemático, uma fórmula técnica que entregasse o contrato para a Globo sem concorrência. Alguns queriam a Globo porque acham ela o máximo. Viram que eu não sairia do modelo técnico e resolveram rachar o Clube dos 13. Fiquei desanimado com tudo isso”

Conselheiro do São Paulo, Ataíde enfrentou insinuações de Andrés Sanchez de que tentou direcionar a concorrência para a vitória da Record.

Durante a reunião que definiu as regras da concorrência, porém, houve uma movimentação que facilitaria a vida da Globo na disputa. Alguns dos participantes (ninguém revela quais) sugeriram que a emissora ganhasse mesmo se apresentasse oferta até 30% inferior que a maior. O temor de que o Cade implicasse com a cláusula fez a vantagem ser reduzida para os 10% derrubados depois pelo órgão.

A declaração de Ataíde e a manobra dos 30% são novos indícios de que havia gente disposta a colocar o contrato na mão da Globo sem abandonar o C13. E de que a concorrência foi mesmo mais fruto da vigilância do Cade do que de um lampejo de modernidade dos cartolas. Se é que alguém ainda tinha dúvidas.

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