“O homem que mudou de lado depois de viajar com a seleção”. É assim que um executivo da Record se refere a Andrés Sanchez. A frase ajuda a explicar a bronca da emissora com o presidente corintiano, que já teve todos os seus adversários políticos entrevistados pela rede de televisão. Sua vida está sendo esmiuçada.
Andrés não é visto só como o dirigente que articulou a implosão do C13 e deixou mais perto da Globo o contrato de transmissão do Campeonato Brasileiro de 2012 a 2014. Ele é visto como o cara que fez isso depois de trocar juras de amor com a Record.
De acordo com funcionários da emissora, Andrés havia se apresentado como um grande aliado para tirar o Brasileirão da concorrente. Mas mudou de lado após chefiar a delegação da seleção brasileira na Copa do Mundo da África do Sul, onde conviveu também com Marcelo Campos Pinto, da Globo e amigo de Ricardo Teixeira.
Na África, Andrés estreitou suas ligações com a Globo. Vistou a redação dela montada no clube de golfe em que treinava a seleção. A visita foi no auge do conflito de Dunga com o repórter Alex Escobar.
Durante o Mundial, Andrés estreitou mesmo seus laços com a Globo. Mas acreditar que ele virou-casaca a partir do convite para chefiar a delegação é subestimar a capacidade do corintiano de planejar seus passos estratégicos e de fazer articulações políticas.
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