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CBF diz que o futebol desinforma população

Para a CBF, "o futebol não tem interesse social relevante". A entidade também acredita que o futebol contribui "para a desinformação do povo, já de si mal aparelhado intelectualmente".

As conclusões acima estão na argumentação que a entidade apresentou à 17ª Vara Cível de São Paulo, para se defender no caso da "Máfia do Apito", no qual é ré.

O juiz José Paulo Camargo Magano, da 17ª Vara Cível de São Paulo, condenou CBF, Edilson Pereira de Carvalho e Nagib Fayad ao pagamento de R$ 160 milhões. Federação Paulista de Futebol, Paulo José Danelon e novamente Fayad foram condenados a pagar outros R$ 20 milhões.

Trata-se de decisão de primeira instância, à qual cabe recurso. CBF e FPF já avisaram que vão recorrer.

O juiz Camargo Magano sustenta que não é certo atribuir relação entre analfabetismo e paixão pelo esporte. Cita os estádios cheios na Europa para rebater a entidade.

Em sua defesa, a confederação alega ainda que uma condenação poderia levar a entidade "à insolvência".

Em 2009, a CBF faturou cerca de R$ 200 milhões com patrocínios. Declarou ainda um lucro de R$ 72 milhões.

Para a Justiça, a alegada ameaça de insolvência é "precipitada" e "alarmista".
Outro argumento da CBF é de que não estaria, entre suas finalidades, "organizar campeonatos e jogos de futebol".

A sentença aponta ainda que a CBF agiu "com má-fé".

O advogado da confederação, Carlos Eugênio Lopes, não foi encontrado para comentar a sentença.

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