Lucas hoje é imprescindível ao time - (Crédito: Montagem sobre foto de Ari Ferreira)

Da estreia em 8 de agosto até o próximo dia 8, quando vai se apresentar a Ney Franco, técnico da Seleção Brasileira sub-20, muita coisa mudou na carreira de Lucas. Ele trocou de nome, ganhou oportunidade no profissional, passou a titular imprescindível do time e, ontem, foi coroado com a convocação para o Sul-Americano Sub-20, no Peru, que começa em janeiro do ano que vem. Mas a boa fase não para por ai. Como presente e reconhecimento da sua importância no Tricolor, ele vem vai herdar a camisa 7, que teve recentemente Mineiro e Jorge Wagner como donos.

O auxiliar Milton Cruz, que lançou o garoto (18 anos) entre os profissionais quando técnico por um jogo contra o Atlético-PR, é quem define o número dos atletas. Das camisas consideradas titulares, 9, 10 e 11 seguem sem dono. Lucas, atualmente 37, recebeu às pressas essa numeração na estreia.

– Falei com o Zé Carlos (gerente de futebol) que o Lucas, ainda Marcelinho, iria para o jogo em Curitiba. Precisava providenciar camisa e número. Deu tudo certo e ele pôde ficar no banco. Escolhemos o 37, que estava disponível no grupo – contou o auxiliar de Carpegiani.

Jorge Wagner vai para o Kashiwa Reysol (JAP), então deixará a camisa 7 livre. A comissão técnica estudou a possibilidade de Lucas receber a 10, livre após a venda de Hernanes, hoje na Lazio (ITA). Como a cobrança poderia ser grande, a possibilidade foi vetada.

Convocado ontem por Ney Franco, Lucas foi só um dos cinco são-paulinos na lista. Além dele, Bruno Uvini, Casemiro, Lucas Gaúcho e Henrique, este emprestado ao Vitória, foram chamados pelo treinador (leia mais abaixo).

– A convocação de vários jogadores do clube mostra um pouco da força da base do São Paulo. Com ela, fecho um ano pessoalmente muito bom. Fui campeão da Copa São Paulo, subi para o profissional, me firmei entre os titulares e agora consegui a convocação. Estou muito feliz com tudo que vem acontecendo na minha vida – avaliou o meia, ao site oficial do clube.

Empolgado com tudo o que aconteceu em 2010, 2011 promete ser ainda melhor para Lucas. A camisa 7 já está à espera do garoto.


Auxiliar-técnico, Milton Cruz lançou garoto

"O Lucas, desde a Copinha, chamou à atenção pela velocidade no setor ofensivo. Subi ele para o profissional ainda com o Ricardo Gomes, mas não teve chances. Quando ele saiu, comandei o time contra o Atlético-PR e o relacionei. Pensei em colocá-lo desde o início, mas a pressão seria grande, então entrou no fim.

Depois, com o Baresi, foi ganhando espaço e hoje mostrou sua qualidade, sendo um dos principais jogadores do time.

Na Seleção, tenho certeza de que vai dar certo. Assim como não tremeu com a camisa do São Paulo, com a Amarelinha não será diferente. É um menino bom dentro e fora de campo. Tem personalidade e vai para cima dos adversários."