Referência no ataque, pivô, homem-gol, camisa 9 de ofÃcio, artilheiro nato... Essas são algumas das nomenclaturas para o jogador que não sai do ataque, aquele que na maior parte dos jogos fica dentro da área esperando por passes e cruzamentos para finalizar em gol.
Contra o Santos, o São Paulo não terá na Vila um jogador com essas caracterÃsticas. Washington, goleador do time no ano com 11 gols, foi barrado por Ricardo Gomes. Nesta quinta-feira, no segundo treino tático da semana, ele novamente ficou entre os reservas. Dagoberto e Fernandinho foram os escolhidos.
Nos últimos anos, o Tricolor se acostumou a jogar com atletas de referência na frente. Desde o inÃcio da década de 90, quando Palhinha e Müller foram a dupla de frente e ganharam, entre outros, os tÃtulos da Libertadores e do Mundial por duas vezes (1992 e 199), o clube não apostava em tal formação, ainda mais em uma partida decisiva como a do próximo domingo.
Dodô, França, LuÃs Fabiano, AloÃsio, Adriano, entre outros, atuaram da maneira que o Sampa abdicou de contar para as semifinais. Recentemente, em 2008, o elenco chegou a contar com três jogadores com essas caracterÃsticas disputando posição: AloÃsio, Borges e Adriano.
Precisando de uma vitória por dois gols de diferença para avançar às finais, Ricardo Gomes vai apostar em dois jogadores que, juntos, não têm mais gols do que Washington na temporada. O camisa 9 conta com 11, enquanto Fernandinho (quatro) e Dagoberto (seis) somam dez. O primeiro, inclusive, não marca desde a sua estreia. Depois disso, já são 11 partidas (três como titular) e nada de balançar redes.
Sem Marlos, que está suspenso, o treinador preferiu montar um ataque de mais velocidade, já que Cleber Santana vai ocupar a vaga no meio. Recentemente, após vencer o Botafogo por 5 a 0 sem a presença de Washington, ele já havia dito que poderia variar a formação de acordo com o adversário.
Inspirados em uma velha e vencedora formação, assim vai o Tricolor para o clássico. Se Fernandinho e Dagoberto tiverem um pouco de Palhinha e Müller, o são-paulino pode ficar tranquilo. Velocidade e gols não vão faltar em campo.
Com a palavra: Zetti
Goleiro e um dos lÃderes do time em 1992 e 1993
"Não dá para comparar aquela época (1992 e 1993) com a de hoje, é bem diferente. Não dá para voltar no tempo. O São Paulo, até a chegada do Ricardo Gomes, vinha jogando com três zagueiros e tinha um posicionamento bem definido, já que há muito tempo atuava assim. Com a mudança de comando, a equipe perdeu esta caracterÃstica, já que passou a jogar com dois zagueiros e dois laterais.
Desta maneira, com dois, dá para atuar sem a referência, acho que é até melhor. Com dois enfiados na frente ou abertos, cada um com suas caracterÃsticas, acho que dá. O São Paulo tem elenco com qualidade e potencial para isso. O Dagoberto não é referência, mas sempre está próximo ao gol. Acho que não tem problema sem o Washington. Até porque, no primeiro jogo das semifinais, não era o estilo para o homem de referência, tanto que as chances foram poucas. São dois times rápidos. Vendo o jogo, o Washington não participou muito, porque foram poucos cruzamentos."
Confira uma lista das referências que o Sampa já teve:
De 1994 a 1995
Caio, Amarildo, Dodô
De 1996 a 1997
Dodô, Valdir e França
1998
Dodô e França
1999
Dodô, França e Jaques
De 2000 a 2001
Reinaldo, LuÃs Fabiano e Evair
De 2002 a 2003
França, Reinado, LuÃs Fabiano, Diego Tardelli e Leandro Amaral
De 2004 a 2005
Grafite, Luizão, Diego Tardelli, Christian, AloÃsio e Amoroso
2006
AloÃsio, Grafite, Diego Tardelli e Ricardo Oliveira
De 2008 a 2009
AloÃsio, Borges, Adriano e Washington
Atualmente
Washington
Contra o Santos, o São Paulo não terá na Vila um jogador com essas caracterÃsticas. Washington, goleador do time no ano com 11 gols, foi barrado por Ricardo Gomes. Nesta quinta-feira, no segundo treino tático da semana, ele novamente ficou entre os reservas. Dagoberto e Fernandinho foram os escolhidos.
Nos últimos anos, o Tricolor se acostumou a jogar com atletas de referência na frente. Desde o inÃcio da década de 90, quando Palhinha e Müller foram a dupla de frente e ganharam, entre outros, os tÃtulos da Libertadores e do Mundial por duas vezes (1992 e 199), o clube não apostava em tal formação, ainda mais em uma partida decisiva como a do próximo domingo.
Dodô, França, LuÃs Fabiano, AloÃsio, Adriano, entre outros, atuaram da maneira que o Sampa abdicou de contar para as semifinais. Recentemente, em 2008, o elenco chegou a contar com três jogadores com essas caracterÃsticas disputando posição: AloÃsio, Borges e Adriano.
Precisando de uma vitória por dois gols de diferença para avançar às finais, Ricardo Gomes vai apostar em dois jogadores que, juntos, não têm mais gols do que Washington na temporada. O camisa 9 conta com 11, enquanto Fernandinho (quatro) e Dagoberto (seis) somam dez. O primeiro, inclusive, não marca desde a sua estreia. Depois disso, já são 11 partidas (três como titular) e nada de balançar redes.
Sem Marlos, que está suspenso, o treinador preferiu montar um ataque de mais velocidade, já que Cleber Santana vai ocupar a vaga no meio. Recentemente, após vencer o Botafogo por 5 a 0 sem a presença de Washington, ele já havia dito que poderia variar a formação de acordo com o adversário.
Inspirados em uma velha e vencedora formação, assim vai o Tricolor para o clássico. Se Fernandinho e Dagoberto tiverem um pouco de Palhinha e Müller, o são-paulino pode ficar tranquilo. Velocidade e gols não vão faltar em campo.
Com a palavra: Zetti
Goleiro e um dos lÃderes do time em 1992 e 1993
"Não dá para comparar aquela época (1992 e 1993) com a de hoje, é bem diferente. Não dá para voltar no tempo. O São Paulo, até a chegada do Ricardo Gomes, vinha jogando com três zagueiros e tinha um posicionamento bem definido, já que há muito tempo atuava assim. Com a mudança de comando, a equipe perdeu esta caracterÃstica, já que passou a jogar com dois zagueiros e dois laterais.
Desta maneira, com dois, dá para atuar sem a referência, acho que é até melhor. Com dois enfiados na frente ou abertos, cada um com suas caracterÃsticas, acho que dá. O São Paulo tem elenco com qualidade e potencial para isso. O Dagoberto não é referência, mas sempre está próximo ao gol. Acho que não tem problema sem o Washington. Até porque, no primeiro jogo das semifinais, não era o estilo para o homem de referência, tanto que as chances foram poucas. São dois times rápidos. Vendo o jogo, o Washington não participou muito, porque foram poucos cruzamentos."
Confira uma lista das referências que o Sampa já teve:
De 1994 a 1995
Caio, Amarildo, Dodô
De 1996 a 1997
Dodô, Valdir e França
1998
Dodô e França
1999
Dodô, França e Jaques
De 2000 a 2001
Reinaldo, LuÃs Fabiano e Evair
De 2002 a 2003
França, Reinado, LuÃs Fabiano, Diego Tardelli e Leandro Amaral
De 2004 a 2005
Grafite, Luizão, Diego Tardelli, Christian, AloÃsio e Amoroso
2006
AloÃsio, Grafite, Diego Tardelli e Ricardo Oliveira
De 2008 a 2009
AloÃsio, Borges, Adriano e Washington
Atualmente
Washington
VEJA TAMBÉM
- Veja como deve ser a escalação do Tricolor contra o Palmeiras
- Calleri elogia elenco do São Paulo por adotar filosofia de Zubeldía
- Tricolor escalado para o jogo contra o Barcelona-EQU