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Escrevo a primeira parte dessa coluna no intervalo do jogo do São Paulo e do Nacional do Paraguai, pois não pude me conter de insatisfação. O nosso tricolor até que começou bem, envolvendo o frágil time paraguaio. Tudo bem que grande parte do domínio tricolor de bola se devia a enormidade de erros de passes do nosso adversário no começo da partida, mas de qualquer forma tocávamos bem a bola e criávamos assim algumas oportunidades de gol. O sempre criticado Richarlyson demonstrava muita disposição, em um lance roubou a bola e tocou para Dagoberto em boas condições para finalizar. Em outro lance quase marcou com um chute que caprichosamente bateu na trave.

O problema é que começamos a cometer pequenos erros que no final somados culminaram na transferência do domínio de jogo para o Nacional. Em bom passe de Marcelinho, Washington erra um gol feito. Marcelinho Paraíba até aparecia para jogar, porém em dois lances demonstrou uma certa displicência. O primeiro foi quando desperdiçou oportunidade de concluir em gol, optando por um drible inócuo. O segundo foi quando errou uma devolução para Dagoberto que esperava livre na área. Até aqui tudo bem. É natural desperdiçar algumas oportunidades de gol, o que é importante é não diminuir o ritmo e não perder o domínio de jogo: tudo o que o São Paulo não fez. A apatia tomou mais uma vez conta do nosso time e começamos a ver nosso time com risco de tomar até mesmo um gol, o que só não aconteceu porque o nosso capitão defendeu magistralmente sua meta com os pés. Espero um segundo tempo como início do primeiro. Só que dessa vez sem desperdiçar, porque senão a nossa situação na libertadores ficar um pouco mais complicada.

Começa o segundo tempo e tricolor vem com uma alteração, entra Cléber Santana e sai Marcelinho.

O esquema tático também é alterado, Richarlyson é recuado e assim tornamos ao 3-5-2. Obviamente que uma alteração assim covarde não poderia mexer muito com o panorama da partida, como de fato não mexeu. A sorte é que Dagoberto em uma boa jogada toca para Washington, que dessa vez com categoria tira do goleiro e empurra para o fundo do gol. Infelizmente foi apenas um lampejo e o tricolor permaneceu apático até o final da partida quando em um lance de Fernandinho (que entrou no lugar do Dagol), Washington fica mais uma vez em frente ao gol e não desperdiça.

O resultado obtido, ainda mais considerado que foi fora de casa não pode ser considerado ruim, muito pelo contrário, é importantíssimo para as pretensões tricolores na libertadores. O que deve ser considerado ruim é a forma como este resultado foi obtido. Precisamos jogar melhor, ter um padrão de jogo para não depender apenas de lampejos. Espero que isso seja obtido o mais cedo possível porque daqui a pouco enfrentaremos jogos decisivos e vacilar nos será fatal.

Por fim fica uma observação: os dois gols foram em jogadas de nossos atacantes (Dagoberto e Fernandinho) com o nosso centroavante (Washington), será que isso é um sinal do esquema tático que devemos adotar?

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