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Blitz é arma de Ricardo Gomes em Assunção

Tricolor jogará no Paraguai como se estivesse no Morumbi

A possibilidade de escalar três atacantes não passou de despiste por parte de Ricardo Gomes. Ele não colocará Fernandinho, Dagoberto e Washington desde o início para enfrentar o Nacional do Paraguai, no Defensores del Chaco, em Assunção.

O São Paulo, porém, será agressivo. A necessidade de vencer fez o treinador armar um esquema para pressionar o adversário ainda no campo de defesa, mesmo jogando fora de casa.

A marcação começará na saída de bola com os atacantes e também com uma aproximação dos meias e volantes. A intenção é bem clara: induzir os paraguaios ao erro ou que essa bola seja rifada sem passar pelos homens de criação, facilitando o trabalho dos zagueiros Alex Silva e Miranda lá atrás.

De posse da bola, Ricardo Gomes pede inteligência aos jogadores. Em alguns momentos, o time terá de usar velocidade para aproveitar os espaços deixados pelo Nacional. Em outros, precisará cadenciar, à espera do melhor momento.

“Acredito que teremos um jogo aberto, bem diferente do que seria normalmente, pela necessidade das duas equipes”, opina o goleiro Rogério Ceni, que espera um rival agressivo, assim como o Tricolor pretende ser.

“Se marcaram pressão no México (na derrota para o Monterrey), por que seria diferente no Paraguai? Eles vão vir com tudo para cima, mas vamos tentar nos impor. O problema é que, às vezes, o adversário não deixa você repetir o que trabalhou.”

Com todos os jogadores do elenco à disposição, Ricardo Gomes não deu qualquer pista do time que colocará em campo. Segundo Rogério Ceni, ele treinou duas formações. “O que posso dizer é que não trabalhou com três atacantes de ofício.”

Cicinho mais atrás

A tendência, no entanto, é que Cicinho atue como lateral-direito na primeira linha de quatro do 4-4-2 e não adiantado como meia. Richarlyson ficaria mais fixo na esquerda, possibilitando assim os avanços de Cicinho.

O meio de campo teria Jean e Rodrigo Souto na proteção da defesa formada por Alex Silva e Miranda, com Hernanes e Cléber Santana atuando na ligação com o ataque. Marcelinho Paraíba ficará como segunda opção.

“A ajuda dos homens de meio é muito importante. Às vezes, fico sozinho para levar essa bola, o que dificulta um pouco”, observou Dagoberto, que, porém, vê com cautela um possível esquema com três atacantes. Ele seria usado em caso de emergência.

“Não é tão simples assim. Você precisa trabalhar para não dar errado. Os atacantes precisam voltar para marcar mais.”

A certeza é que o Tricolor precisa vencer para ficar em situação mais confortável na Libertadores. E se convencer será melhor ainda. “Cada jogo tem sua história e precisamos de duas coisas: da vitória e jogar bem. Gostaria de falar que nosso time evoluiu, mas temos de mostrar isso em campo”, alertou Rogério Ceni.

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