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O chefe agradece

Na volta do técnico, Washington resolveu

O jogo era especial para Ricardo Gomes. Desde que sofreu uma alteração vascular cerebral, após o clássico contra o Palmeiras, era a primeira vez que comandava a equipe. E havia uma grande cobrança por um melhor futebol, porque o time não vinha fazendo jus à qualidade do elenco que o técnico tem nas mãos. E um jogador que também estava sob pressão tratou de garantir uma volta vitoriosa ao treinador.

Washington tinha sido muito criticado pelos gols perdidos no empate sem gols com o Oeste quarta-feira, e sabe que precisa sempre fazer gols para que a torcida não pegue no seu pé.

Ontem, na volta ao estádio em que se projetou para o futebol, marcou os dois da vitória por 2 a 0 sobre a Ponte Preta e foi para casa com a sensação de dever cumprido. Mas sem festejar. “Tenho uma história bonita na Ponte. Fico feliz pelos gols, mas por respeito não comemoro.”

Antes de Washington começar a resolver o jogo, Ricardo Gomes levou um grande susto. Logo aos cinco minutos, Cicinho recuou errado, Otacílio Neto driblou Rogério Ceni e chutou. A bola passou na frente do gol e Finazzi apareceu para concluir. A bola caprichosamente bateu no pé de Rogério Ceni e a zaga afastou. A torcida são-paulina e os médicos do treinador respiraram aliviados.

Mas Washington tratou de acalmar o chefe. Aos 15 minutos, ele recebeu passe de Dagoberto e bateu por baixo das pernas de Eduardo Martini. Ricardo Gomes comemorou, mas não por muito tempo.

Aos 30, Xandão cometeu pênalti. E aí foi a vez de Rogério garantir a saúde do treinador pegando a cobrança de Fabiano Gadelha.

O placar era perigoso, e seria bom ampliar a vantagem para evitar problemas. E coube a Washington, ex-jogador da Ponte, marcar de novo. Ele precisou chutar duas vezes para superar o goleiro.

No segundo tempo, Fabiano Gadelha e Finazzi tiveram grandes chances de marcar, mas estava escrito que a noite seria de felicidade para Ricardo Gomes. Os jogadores da Ponte se atrapalharam com a bola e o técnico pôde, enfim, comemorar.

Ao final do jogo, Rogério admitiu que a pressão por uma boa atuação não caía apenas em cima do treinador.

“Jogamos um pouco melhor do que na última partida (empate por 0 a 0 com o Oeste). Isso foi importante.”

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