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O show vai esperar

Desfalques e dúvidas hoje contra a Ponte

O time do São Paulo passa por um dilema. Enfrenta pressões dos torcedores, imprensa e dirigentes por melhores atuações. Ainda no início da temporada, sem as condições físicas e técnicas ideais, precisa se esforçar por um lugar nas semifinais do Campeonato Paulista, mas não pode se descuidar da Copa Libertadores, prioridade da temporada. Tentando administrar todas essas questões, entra em campo hoje, às 19h30, contra a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, para defender um lugar no G-4.

Importante é vencer

O torcedor que não espere boas atuações agora.

“São muitas coisas para administrar. Realmente, não tem como resolver todas as questões em todas as partidas”, reconhece o técnico Ricardo Gomes. “É um momento de irregularidade mesmo. Precisamos de sangue frio. Temos que tentar obter os resultados mesmo que façamos jogos fracos.”

E não tem mesmo jeito. Hoje, haverá novas modificações no time, algo com o que até os jogadores mais tranquilos já se mostram inconformados.

“O ideal seria se a gente tivesse um time definido e pudéssemos ter uma sequência para nos entrosarmos com mais rapidez. Mas é assim mesmo”, resigna-se Jorge Wagner, que nas últimas partidas já atuou como meia, lateral e ala-esquerdo. Só saberá que função fará quando o treinador divulgar hoje a escalação para a partida.

A ideia do treinador era já colocar em campo um time próximo do ideal hoje. Mas não será possível. Não bastasse a ausência de Miranda e Cléber Santana, o primeiro suspenso pelo terceiro cartão amarelo e Santana expulso diante do Oeste (empate por 0 a 0), o técnico não deve contar também com Fernandinho. O atacante sentiu dores musculares na coxa direita e será poupado. Dagoberto e Alex Silva, cansados, também são dúvida para a partida.

4-4-2

A única certeza é o esquema. O São Paulo utilizará duas linhas de quatro jogadores, na defesa e no meio de campo. Só a formatação desse sistema que ainda não está clara. Cicinho pode iniciar tanto na lateral quanto no meio, Jorge Wagner também, assim como Richarlyson e Jean. Se Dagoberto for poupado, Marlos pode ter nova chance. Ou o treinador escalará novamente um setor de armação com quatro volantes.

“Não temos um meia que tome conta do time, e essa não é uma condição imprescindível para jogarmos bem”, ressalta o técnico. “Temos muitos jogadores que podem dividir essa função. São várias alternativas e vai jogar quem estiver no melhor momento.”

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