publicidade

Jason em dose dupla: O Furacão são eles!

Dagoberto e Washington são as armas para o São Paulo vencer a primeira na Arena da Baixada

Em 11 partidas, o São Paulo jamais conquistou uma vitória na Arena da Baixada: quatro empates e sete derrotas. Mas seus atacantes, Dagoberto e Washington, marcaram história no estádio, onde voltarão neste domingo, às 16h, com transmissão em tempo real pelo LANCENET!.

O primeiro deixou o Atlético-PR em litígio com dirigentes e torcedores, em razão do desejo assumido de vestir a camisa tricolor. Já o Coração Valente tem gratidão eterna ao Furacão, clube que acreditou em sua recuperação após os problemas cardíacos e lhe proporcionou o título de maior artilheiro de uma edição do Campeonato Brasileiro.

Dos 34 gols marcados em 2004, 20 foram celebrados na Arena. E Washington já provou sentir-se à vontade no local independentemente do clube que defende. No ano passado, quando repetiu a dose e, pelo Fluminense, foi artilheiro do Brasileirão, fez os três gols da vitória por 3 a 1 sobre o Atlético-PR.

– Parece que tenho uma mística naquele estádio, alguma coisa me ajuda. Espero que essa mística se repita agora, com a camisa do São Paulo – confirmou o centroavante.

Washington tem sete gols na competição e briga novamente pelo posto de goleador. Além da intimidade com as redes da Arena, os são-paulinos têm outro alento para esperarem uma boa atuação. Nos dois anos em que foi artilheiro (2004 e 2008), o camisa 9 marcou mais vezes no segundo turno do Brasileiro.

Se Washington espera ser bem recebido pela torcida, as vaias terão alvo certo: Dagoberto. Em 2007, a briga judicial entre atleta e a diretoria, então comandada por Mário Celso Petraglia, chegou ao ápice com o depósito em juízo do valor da multa rescisória, R$ 5 milhões, que levou o atacante ao Morumbi.

Desde então, nas três oportunidades em que a equipe paulista visitou a Arena, utilizou os reservas. Portanto, este será o retorno de Dagoberto ao estádio onde começou a brilhar no futebol, e, por outro lado, viveu seus piores momentos. Tanto que se recusou a falar sobre o assunto.

Aos mais próximos, o camisa 25 não esconde o desejo de retornar de Curitiba com gols e uma grande atuação. O Furacão que se cuide...

Confira abaixo um bate-bola com Washington:

Dos 34 gols que você fez em 2004, 20 foram na Arena. No ano passado, mais três, pelo Fluminense. Gosta de marcar por lá?
Tenho uma estrela muito forte, que sempre brilhou na Arena. Quando jogava no Atlético e, depois, pelo Fluminense, tive a felicidade de fazer três gols. Algo me ajuda, uma mística. E é um clube que respeito muito, uma torcida que respeito demais, me tem como um grande ídolo. Tomara que essa estrela brilhe novamente.

E qual o segredo para se dar bem na Arena, onde o São Paulo nunca conquistou uma vitória?
É dificílimo ganhar lá. A torcida incentiva o tempo todo, faz diferença. Teremos de ser inteligentes, precisamos segurar os primeiros minutos, tocar bem a bola e, se fizermos um gol, a torcida vai se virar contra eles.

Você parece bastante grato ao Atlético e à torcida. É pelo fato de terem acreditado em você mesmo depois dos problemas cardíacos?
Aquele ano de 2004 foi maravilhoso, o que aconteceu comigo foi especial. Nunca tinha jogado no clube, mas a torcida ia ao estádio para me ver, como se eu já tivesse ganhado títulos pelo Atlético. Infelizmente não consegui ganhar.

Sente falta desse carinho dos torcedores aqui no São Paulo?
Aqui ainda falta um pouquinho mesmo, ter uma simpatia maior com a torcida. Mas é com uma minoria e tenho certeza que, no fim, todos iremos festejar.

Sente que a relação melhorou com a arrancada da equipe?
Eu cresci junto com o time, comecei a fazer gols e a torcida incentiva. Só há alguns que, mesmo se eu acertar todos os lances, vão reclamar no primeiro erro.

Sabia que nos dois anos em que foi artilheiro do Brasileiro, em 2004 e 2008, fez mais gols no segundo turno do que no primeiro?
Não tinha percebido, mas é verdade. Em 2004, não joguei os primeiros seis jogos, machucado. No ano passado, fiquei fora do início por causa da Libertadores. E neste ano, também fiquei fora de alguns. A tendência é fazer mais gols no segundo turno de novo.

Imaginava que o time brigaria pela liderança já em agosto?
Sabíamos da qualidade do grupo, mas não imaginava que seria tão cedo. Que bom o time ter se acertado logo, estamos na briga e temos um turno para confirmar.

Por que melhorou tanto?
Cada um sofreu na fase ruim e passou a ter mais atitude e companheirismo. E o Ricardo veio para dar mais confiança aos jogadores, tudo isso foi fundamental.

Não se fala mais em inimizade entre você, Dagoberto e Borges?
Pois é, agora todo mundo é amigo... Nunca foi diferente, mas, nas derrotas, muita coisa aparece.

O São Paulo já atingiu o auge ou ainda pode evoluir até o fim?
Ainda podemos evoluir. Só espero que, se cairmos de produção, o que é até normal, seja por pouco tempo. O que faz um time campeão brasileiro é a regularidade.

Quem são seus adversários na briga pelo tri da artilharia?
Ah, tem muita gente. Adriano, Tardelli, Val Baiano, Roger...

VEJA TAMBÉM
- Veja como deve ser a escalação do Tricolor contra o Palmeiras
- Calleri elogia elenco do São Paulo por adotar filosofia de Zubeldía
- Tricolor escalado para o jogo contra o Barcelona-EQU


Receba em primeira mão as notícias do Tricolor, entre no nosso canal do Whatsapp


Avalie esta notícia: 3 2

Nenhum comentário ainda. Seja o primeiro a comentar.

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui.
  • publicidade
  • publicidade
  • + Comentadas Fórum

  • publicidade
  • Fórum

  • Próximo jogo - Libertadores

    Qui - 21:00 - Monumental Banco Pichincha -
    Barcelona SC
    Barcelona SC
    São Paulo
    São Paulo

    Último jogo - Brasileiro

    Dom - 18:30 - Antônio Accioly
    https://media.api-sports.io/football/teams/144.png
    Atletico Goianiense
    0 3
    X
    São Paulo
    São Paulo
    Calendário Completo
  • publicidade
  • + Lidas

  • publicidade