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Marco Aurélio Cunha

A subida do São Paulo na tabela do Campeonato Brasileiro vai deixar o futebol paulista com um atrativo a mais para o segundo turno. Com apenas um ponto atrás do líder, Palmeiras, o Tricolor vai usar toda a sua força para conquistar o tetra do Nacional. Para o superintendente do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, seu time tem a vantagem de ter uma torcida que apóia muito e o peso de ser tricampeão, além de o Verdão não ter conquistado títulos expressivos nos últimos anos.

Em entrevista exclusiva ao site Justicadesportiva.com.br, o dirigente fala sobre o Campeonato Brasileiro, critica a convocação do atacante Adriano para a Seleção Brasileira, reclama da arbitragem e ainda sugere que sejam utilizados dois árbitros em campo. Confira!

JD – Você acha que a rivalidade entre São Paulo e Palmeiras vai aumentar com o Tricolor encostando no Verdão?

MAC – “Toda vez que se cria uma situação dessa, a questão da rivalidade é destacada, ainda mais pelo nosso ex-treinador (Muricy Ramalho) estar lá. Se não existisse a rivalidade, o futebol não seria apaixonante. Procuro levar isso na base do bom humor.”

JD – Numa briga entre São Paulo e Palmeiras, no que o Tricolor leva vantagem?

MAC – “Não nos colocamos à frente do Palmeiras, mas nós temos a força e o peso do tricampeonato. A nossa torcida apóia muito também. Eles não tem grandes títulos recentes.”

JD – Acha que a torcida vai cobrar mais do time?

MAC – “Disputar uma competição no Brasil é extremamente estressante, porque ficou proibido perder. Quando a derrota acontece o time é o pior do mundo. Mas futebol é isso, um dia se ganha e outro se perde. Se perdermos contra o Atlético/PR, a cobrança aparece. Acho que o importante é ser analisado como se perde e como se ganha.”

JD – Quais serão os adversários que darão mais trabalho no Brasileiro?

MAC – “Acho que tem boas equipes que estão na briga e que podem dar trabalho. O Internacional, o Grêmio, o Corinthians e o Palmeiras são times fortes. O Goiás e o Atlético/MG estão bem...”

JD – O que achou da convocação de Adriano no lugar do Diego Tardelli?

MAC – “Acho que o Tardelli poderia ser mantido. Convocar uma vez é pouco demais. Todos já conhecem o futebol e o potencial do Adriano, por isso acho incoerente não apostar no Tardelli, que é um jogador excelente também.”

JD – Ele tem chances no elenco do São Paulo?

MAC – “O Tardelli sempre foi e será bem visto pelo São Paulo. Ele já passou por aqui, tanto quanto o Souza. Tenho um carinho especial por ele e acho que o Tardelli amadureceu muito depois que saiu do São Paulo. Mas hoje se tivesse que o trazer de volta, teria que pagar um valor maior do que eu vendi e não faz sentido isso.”

JD – O que está achando da arbitragem no Campeonato Brasileiro?

MAC – “Já fomos bastante prejudicados pelos árbitros. Tivemos expulsões injustas e acho que os auxiliares falham muito, além de incoerências nas escalas. Mas tenho que ressaltar que a arbitragem no jogo contra o Sport foi exemplar.
A vida de árbitro é muito difícil. Não é uma profissão regulamentada e tem que ter uma boa preparação. Acho que eles estão muito exigentes na aplicação do primeiro cartão amarelo e depois ficam sem saída quando o jogador comete uma falta passível de cartão, consequentemente, expulsão. O que eles tem que entender é que a falta não é proibida.”

JD – Você é a favor do recurso eletrônico nos jogos?

MAC – “Não, mas acho que mais cedo ou mais tarde vamos ter que colocar dois árbitros em campo. Será a atitude mais sensata.”

JD – Qual o jogador que atua no futebol brasileiro que te chama a atenção?

MAC – “Acho que estão surgindo vários nomes bons como o Ganso, do Santos, que é um menino bom e inteligente. O Juciclei, do Corinthians, também é muito bom jogador. Tem o Taison, do Inter. Mas falo de revelações e não os que todo mundo já sabe. Um que não é revelação e que sempre gostei é o Kleber, do Cruzeiro. Ele tem muita força e gostaria que ele voltasse um dia.”

JD – Na sua opinião, a que se deve a má apresentação do futebol carioca no cenário nacional?

MAC – “Os clubes do Rio de Janeiro estão muito frágeis. O Rio é a cidade mais bonita do Brasil, depois de Florianópolis. Lá tem tudo que todo mundo gostaria de ter e por isso o futebol pode acabar não sendo o primeiro plano. Acho que os torcedores são menos exigentes e o rigor é menor.
Os dirigentes trabalham com muitas falhas e a infra-estrutura é um grande problema. Não se desenvolvem os Centros de Treinamento. Além disso, os jogadores antes dos 16 anos vão embora porque os clubes não têm condições de manter.”

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