Bandeira de escanteio do São Paulo, no Morumbi
Imagem: Reprodução/Twitter
O balanço financeiro do São Paulo referente ao ano de 2022 mostra que o clube do Morumbi teve um superávit de R$ 37,4 milhões. O UOL teve acesso ao documento, que mostra também que o Tricolor conseguiu diminuir sua dívida em R$ 55,8 milhões, que caiu de R$ 642,4 milhões para R$ 586,5 milhões. E aumentou as receitas operacionais de R$ 465 milhões para R$ 650 milhões.
O balanço, que já foi aprovado pelos Conselho de Administração e Fiscal do clube, será levado a votação do Conselho Deliberativo do São Paulo nesta segunda-feira, 27. Os conselheiros tricolores têm até a noite de amanhã, 28, para votarem se aprovam ou reprovam.
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A venda de direitos econômicos de atletas impulsionou as receitas do clube no ano. Foram R$ 228,6 milhões arrecadados com transferências de atletas. O valor foi puxado pelas vendas de Antony e Casemiro para o Manchester United, mas também lucrou com as saídas de Gabriel Sara, por exemplo.
As receitas cresceram muito pela negociação de atletas, que praticamente dobraram. Mas, mesmo usando o padrão não-recorrente, ou seja, retirando essas receitas, houve crescimento. É um bom indicador. Se olharmos no detalhe, a publicidade cresceu, mas o que fez a diferença foi a bilheteria, o sócio-torcedor e as mensalidades da área social. Ou seja, a torcida fez sua parte, mesmo que esportivamente a diretoria não tenha entregue resultados de volta" César Grafietti, economista da Consultoria Convocados
Impulso da torcida
Em um ano que teve recorde de público, levando mais de 1,2 milhão de pessoas ao Morumbi em 2022, o São Paulo viu sua receita de bilheteria saltar de R$ 8,4 milhões para R$ 64,4 milhões.
Houve também crescimento nas despesas com futebol profissional de R$ 441 milhões para R$ 457 milhões.
"Os custos vieram maiores. Retirando as amortizações, o custo do futebol cresceu de R$ 335 milhões para R$ 360 milhões. Ou seja, cerca de 7%. No final, acompanhou a inflação", explica Grafietti.
Em 2021, o clube investiu R$ 49,5 milhões na contratação de atletas profissionais, além de se comprometer com o pagamento de R$ 12,9 milhões de intermediações e participações de terceiros na venda de atletas profissionais no exercício. O São Paulo pagou R$ 13 milhões deste no total no ano de 2021.
O clube ainda honrou o pagamento de R$ 81 milhões para outros clubes e empresários, além de R$ 19,6 milhões em acordos trabalhistas e cíveis.
Já em 2022, o São Paulo gastou R$ 81 milhões na contratação de atletas profissionais, além de se comprometer com o pagamento de R$ 8 milhões de intermediações e participações de terceiros na venda de atletas profissionais no exercício do ano passado.
O clube pagou R$ 11,5 milhões para outros clubes, e R$ 22 milhões a empresários, além de R$ 30 milhões em acordos trabalhistas e cíveis.
O resultado final teve impacto direto das vendas dos atletas para o United. Esta movimentação, completamente aleatória e casual, fez toda a diferença no ano do clube. O EBITDA que eles apontam é exatamente o valor de venda de atletas. Não fosse isso, a geração de caixa teria sido zero. Com um detalhe: a receita entrou em 2022, mas o dinheiro entrará no caixa ao longo de algum tempo, porque os pagamentos devem ser parcelados. Isso explica alguma redução da dívida, mas também os atrasos do início de temporada", César Grafietti
Balanço, SP, mostra, superávit, aumento
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O balanço financeiro do São Paulo referente ao ano de 2022 mostra que o clube do Morumbi teve um superávit de R$ 37,4 milhões. O UOL teve acesso ao documento, que mostra também que o Tricolor conseguiu diminuir sua dívida em R$ 55,8 milhões, que caiu de R$ 642,4 milhões para R$ 586,5 milhões. E aumentou as receitas operacionais de R$ 465 milhões para R$ 650 milhões.
O balanço, que já foi aprovado pelos Conselho de Administração e Fiscal do clube, será levado a votação do Conselho Deliberativo do São Paulo nesta segunda-feira, 27. Os conselheiros tricolores têm até a noite de amanhã, 28, para votarem se aprovam ou reprovam.
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A venda de direitos econômicos de atletas impulsionou as receitas do clube no ano. Foram R$ 228,6 milhões arrecadados com transferências de atletas. O valor foi puxado pelas vendas de Antony e Casemiro para o Manchester United, mas também lucrou com as saídas de Gabriel Sara, por exemplo.
As receitas cresceram muito pela negociação de atletas, que praticamente dobraram. Mas, mesmo usando o padrão não-recorrente, ou seja, retirando essas receitas, houve crescimento. É um bom indicador. Se olharmos no detalhe, a publicidade cresceu, mas o que fez a diferença foi a bilheteria, o sócio-torcedor e as mensalidades da área social. Ou seja, a torcida fez sua parte, mesmo que esportivamente a diretoria não tenha entregue resultados de volta" César Grafietti, economista da Consultoria Convocados
Impulso da torcida
Em um ano que teve recorde de público, levando mais de 1,2 milhão de pessoas ao Morumbi em 2022, o São Paulo viu sua receita de bilheteria saltar de R$ 8,4 milhões para R$ 64,4 milhões.
Houve também crescimento nas despesas com futebol profissional de R$ 441 milhões para R$ 457 milhões.
"Os custos vieram maiores. Retirando as amortizações, o custo do futebol cresceu de R$ 335 milhões para R$ 360 milhões. Ou seja, cerca de 7%. No final, acompanhou a inflação", explica Grafietti.
Em 2021, o clube investiu R$ 49,5 milhões na contratação de atletas profissionais, além de se comprometer com o pagamento de R$ 12,9 milhões de intermediações e participações de terceiros na venda de atletas profissionais no exercício. O São Paulo pagou R$ 13 milhões deste no total no ano de 2021.
O clube ainda honrou o pagamento de R$ 81 milhões para outros clubes e empresários, além de R$ 19,6 milhões em acordos trabalhistas e cíveis.
Já em 2022, o São Paulo gastou R$ 81 milhões na contratação de atletas profissionais, além de se comprometer com o pagamento de R$ 8 milhões de intermediações e participações de terceiros na venda de atletas profissionais no exercício do ano passado.
O clube pagou R$ 11,5 milhões para outros clubes, e R$ 22 milhões a empresários, além de R$ 30 milhões em acordos trabalhistas e cíveis.
O resultado final teve impacto direto das vendas dos atletas para o United. Esta movimentação, completamente aleatória e casual, fez toda a diferença no ano do clube. O EBITDA que eles apontam é exatamente o valor de venda de atletas. Não fosse isso, a geração de caixa teria sido zero. Com um detalhe: a receita entrou em 2022, mas o dinheiro entrará no caixa ao longo de algum tempo, porque os pagamentos devem ser parcelados. Isso explica alguma redução da dívida, mas também os atrasos do início de temporada", César Grafietti
Balanço, SP, mostra, superávit, aumento
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