O jogador foi alvo de cobranças do treinador são-paulino após curtir comentários críticos ao trabalho dele, justamente por não dar oportunidades a Marcos Paulo neste início de temporada. Conforme apurou a Gazeta Esportiva, a conversa de Rogério Ceni com seu atleta teria, de certa forma, passado do ponto, o que gerou insatisfações de outros nomes do elenco.
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“Quem vive no futebol sabe que é normal no vestiário, jogo, treino, ter cobranças mais ásperas, duras. Isso é normal. O diálogo é importante. Não foi nessa potencialização como mostraram. Foi uma conversa com o elenco, o Rogério achou produtivo, o elenco achou produtivo. Nada além do que uma cobrança normal do dia a dia do futebol. Quem conhece o mundo da bola sabe que o vestiário muitas vezes é tenso. Existe cobrança, hierarquia, disciplina. O técnico tem que fazer com que o pensamento dele sobreponha a todos. É aquela máxima: ninguém é maior que a instituição, seja o presidente, técnico ou jogador. Temos diretrizes, disciplina, foi isso que aconteceu. A gente sabe que quando você perde uma classificação, tudo ganha um peso maior”, afirmou Julio Casares em entrevista ao Canal do André Hernan.
Após o desentendimento entre as partes, a saída de Rogério Ceni do São Paulo passou a ser especulada nos bastidores, o que nunca esteve perto de acontecer. A diretoria tricolor segue apostando no trabalho do profissional para voltar aos tempos de glórias.
“Em nenhum momento [pensamos em demitir Rogério Ceni]. É importante essa colocação sua. Nós presamos pelo profissionalismo. A longevidade de um técnico, trabalho a longo prazo. No caso do Rogério, ele perdeu muitos jogadores por lesão, jogadores protagonistas, na lateral direita, lateral esquerda, ataque, meio, sem contar os defensores, Arboleda, Diego Costa, Ferraresi. Foi um conjunto de situações que não seria justo cobrar do Rogério”, completou Casares.
Apesar do desentendimento entre técnico e jogador, o presidente do São Paulo garante que o ambiente no CT da Barra Funda não anda pesado. Cobranças fazem parte da dinâmica de trabalho de um clube que, independentemente da competição que disputa, entra sempre para brigar por títulos.
“O que vejo no treinamento, e estou aqui todos os dias, é um ambiente muito bom dos profissionais na hora do almoço, do café, do treino efetivo. São coisas superadas e coloco como uma questão normal. Se fossemos focalizar o que acontece no vestiário depois de um jogo, já vimos jogadores querendo se pegar. Todo mundo quer ganhar, quer o melhor, e todo mundo quer jogar. O espaço deve ser ganho dentro do treinamento, dentro do campo. Foi um episódio, repito, muito tranquilo, não houve todo esse estardalhaço. O que interessa é o diálogo e você saber aonde você quer chegar”, concluiu.
Casares, rixa, Ceni, Marcos Paulo
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