Pela primeira vez desde 4 de dezembro de 2005, quando venceu o Atlético-PR por 3 a 1 sob o comando de Paulo Autuori, o São Paulo atuará no Morumbi às 16h10 (de Brasília) deste sábado sem Muricy Ramalho no banco. Diante do Náutico, no mesmo palco que culminou com a eliminação da Libertadores e a troca de técnico depois de três anos e meio, o Tricolor busca a reabilitação no Campeonato Brasileiro confiante no estreante da tarde: Ricardo Gomes.
O treinador que deixou o Monaco com uma má campanha no último Campeonato Francês reencontrará uma torcida que contestou a saída de Muricy e o currículo de poucos títulos de seu substituto. O ex-zagueiro da seleção brasileira, porém, nem projeta uma ascensão pessoal por enquanto. Há uma semana acertado com o clube, Ricardo diz que só pensa em afastar logo seu time da zona de rebaixamento.
O atual tricampeão nacional começa a oitava rodada em 16º lugar com sete pontos, fora das últimas quatro posições apenas por ter saldo de gols superior ao do Avaí (0 contra -2). Com a derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro em 18 de junho em seu estádio, o sonho do tetracampeonato na Libertadores acabou e a pressão aumentou com os 3 a 1 sofridos contra o Corinthians no domingo. Ficar pelo menos entre os quatro primeiros no Brasileiro virou obrigação.
Para não aumentar a desconfiança, Ricardo Gomes tenta impor sua filosofia o mais rápido possível. Optou pelo comportamento contrário ao de Muricy apostando na conversa. Assim, logo definiu a volta de Hernanes ao time na vaga de Jean, assim como Washington acalmou as reclamações para retornar no ataque ao lado de Borges. Zé Luis, recuperado de lesão, ocupa a lateral direita.
"Minha impressão nestes três dias foi muito boa. O Brasileiro já está em andamento e não vai ser fácil. Tenho conversado muito com o Milton (Cruz, auxiliar técnico) e o Carlinhos (Neves, preparador físico) para ganhar tempo e conhecer os jogadores. Precisamos de uma resposta imediata neste momento difícil", discursou o técnico, que só lamenta o fato de não poder contar com Dagoberto, lesionado, André Dias, suspenso, e Miranda, que está com a seleção brasileira - Jean Rolt e Renato Silva formam a zaga.
O maior problema para o treinador, contudo, ainda é o Náutico. Nos quatro anos que passou no futebol francês, o ex-defensor não viu nenhuma partida do time pernambucano. Só foi conhecer seu adversário em vídeo de dois jogos nesta semana, o que é insuficiente. "Não fiz nada em relação ao adversário, trabalhei pelo São Paulo. Temos duas vitórias nos últimos 13 jogos, precisamos melhorar", cobrou.
Melhorar, em outras palavras, é vencer. E começar bem a trajetória no Morumbi. "Sempre é bom trabalhar com vitória e temos que buscá-la no próximo jogo com uma boa atuação, para o Ricardo ter tranquilidade para trabalhar e mostrar seu trabalho para a torcida. Trabalhar com vitória é sempre melhor do que com derrotas", motivou o zagueiro Jean Rolt.
Pensamento semelhante tem o Náutico, 12º colocado com oito pontos. A equipe perdeu suas três últimas partidas, duas sob o comando de Márcio Bittencourt, que já criticou a qualidade de seu elenco em três semanas no clube. Para enfrentar o São Paulo, o foco é melhorar a defesa. Por isso, o esquema utilizado será o 3-5-2.
"Prefiro o 4-4-2 porque o meio-campo fica melhor postado, mas o Náutico joga no 3-5-2 desde o tempo do Roberto (Fernandes) e não sou radical para chegar mudando tudo. Procuro o melhor esquema para as características dos jogadores", explicou Márcio, que escalará Galiardo mais recuado para suprir a ausência do lesionado Vagner. Carlinhos Bala, suspenso, é outro desfalque.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO X NÁUTICO
Local: Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 27 de junho de 2009, sábado
Horário: 16h10 (de Brasília)
Árbitro: Andre Luiz de Freitas Castro (GO)
Assistentes: Jesmar Benedito Miranda de Paula e Cristhian Passos Sorence (ambos de GO)
SÃO PAULO: Denis; Zé Luis, Renato Silva, Jean Rolt e Junior Cesar; Eduardo Costa, Richarlyson, Hernanes e Marlos; Borges e Washington
Técnico: Ricardo Gomes
NÁUTICO: Eduardo; Galiardo, Asprilla e Gladstone; Sidny, Derley, Johnny, Aílton e Anderson Santana; Gilmar e Márcio Barros
Técnico: Márcio Bittencourt
O treinador que deixou o Monaco com uma má campanha no último Campeonato Francês reencontrará uma torcida que contestou a saída de Muricy e o currículo de poucos títulos de seu substituto. O ex-zagueiro da seleção brasileira, porém, nem projeta uma ascensão pessoal por enquanto. Há uma semana acertado com o clube, Ricardo diz que só pensa em afastar logo seu time da zona de rebaixamento.
O atual tricampeão nacional começa a oitava rodada em 16º lugar com sete pontos, fora das últimas quatro posições apenas por ter saldo de gols superior ao do Avaí (0 contra -2). Com a derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro em 18 de junho em seu estádio, o sonho do tetracampeonato na Libertadores acabou e a pressão aumentou com os 3 a 1 sofridos contra o Corinthians no domingo. Ficar pelo menos entre os quatro primeiros no Brasileiro virou obrigação.
Para não aumentar a desconfiança, Ricardo Gomes tenta impor sua filosofia o mais rápido possível. Optou pelo comportamento contrário ao de Muricy apostando na conversa. Assim, logo definiu a volta de Hernanes ao time na vaga de Jean, assim como Washington acalmou as reclamações para retornar no ataque ao lado de Borges. Zé Luis, recuperado de lesão, ocupa a lateral direita.
"Minha impressão nestes três dias foi muito boa. O Brasileiro já está em andamento e não vai ser fácil. Tenho conversado muito com o Milton (Cruz, auxiliar técnico) e o Carlinhos (Neves, preparador físico) para ganhar tempo e conhecer os jogadores. Precisamos de uma resposta imediata neste momento difícil", discursou o técnico, que só lamenta o fato de não poder contar com Dagoberto, lesionado, André Dias, suspenso, e Miranda, que está com a seleção brasileira - Jean Rolt e Renato Silva formam a zaga.
O maior problema para o treinador, contudo, ainda é o Náutico. Nos quatro anos que passou no futebol francês, o ex-defensor não viu nenhuma partida do time pernambucano. Só foi conhecer seu adversário em vídeo de dois jogos nesta semana, o que é insuficiente. "Não fiz nada em relação ao adversário, trabalhei pelo São Paulo. Temos duas vitórias nos últimos 13 jogos, precisamos melhorar", cobrou.
Melhorar, em outras palavras, é vencer. E começar bem a trajetória no Morumbi. "Sempre é bom trabalhar com vitória e temos que buscá-la no próximo jogo com uma boa atuação, para o Ricardo ter tranquilidade para trabalhar e mostrar seu trabalho para a torcida. Trabalhar com vitória é sempre melhor do que com derrotas", motivou o zagueiro Jean Rolt.
Pensamento semelhante tem o Náutico, 12º colocado com oito pontos. A equipe perdeu suas três últimas partidas, duas sob o comando de Márcio Bittencourt, que já criticou a qualidade de seu elenco em três semanas no clube. Para enfrentar o São Paulo, o foco é melhorar a defesa. Por isso, o esquema utilizado será o 3-5-2.
"Prefiro o 4-4-2 porque o meio-campo fica melhor postado, mas o Náutico joga no 3-5-2 desde o tempo do Roberto (Fernandes) e não sou radical para chegar mudando tudo. Procuro o melhor esquema para as características dos jogadores", explicou Márcio, que escalará Galiardo mais recuado para suprir a ausência do lesionado Vagner. Carlinhos Bala, suspenso, é outro desfalque.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO X NÁUTICO
Local: Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 27 de junho de 2009, sábado
Horário: 16h10 (de Brasília)
Árbitro: Andre Luiz de Freitas Castro (GO)
Assistentes: Jesmar Benedito Miranda de Paula e Cristhian Passos Sorence (ambos de GO)
SÃO PAULO: Denis; Zé Luis, Renato Silva, Jean Rolt e Junior Cesar; Eduardo Costa, Richarlyson, Hernanes e Marlos; Borges e Washington
Técnico: Ricardo Gomes
NÁUTICO: Eduardo; Galiardo, Asprilla e Gladstone; Sidny, Derley, Johnny, Aílton e Anderson Santana; Gilmar e Márcio Barros
Técnico: Márcio Bittencourt
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