Um jogador estrangeiro não é artilheiro do Brasileirão desde 1972. O último a conseguir tal feito foi o uruguaio Pedro Rocha, que na edição daquele ano anotou 17 gols justamente com a camisa do São Paulo e dividiu o prêmio com Dadá Maravilha, do Atlético-MG.
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– Eu espero algum dia ser artilheiro do Brasileirão, mas para mim o mais importante é fazer o melhor aqui no São Paulo para que o time consiga todos os objetivos que traçam quando começa a temporada. Mas com certeza um camisa 9 tem que fazer gols e eu espero algum dia virar essa história e quebrar o tabu de 50 anos de um estrangeiro não ser um artilheiro do Brasileirão – afirmou Calleri.
A vice-artilharia do Campeonato Brasileiro até o fim da nona rodada está dividida entre Marcos Leonardo, do Santos, Hulk, do Atlético-MG, e Erison, do Botafogo. Todos têm cinco gols marcados.
Calleri, portanto, sabe que a disputa será acirrada e que ele precisará manter a boa média para conseguir o feito. Para o atacante, os dois maiores adversários nessa disputa serão Hulk e Gabigol.
– Tem muita gente boa aqui no Brasil, sempre falo que o Gabigol e o Hulk estão muito acima da média, nível de seleção do Brasil. Mas os outros têm que tratar de fazer o melhor para brigar para ser o artilheiro do Brasileirão quando fechar as 38 rodadas – comentou.
O último artilheiro do São Paulo no Brasileirão foi Luciano, em 2020, quando marcou 18 gols e dividiu o posto com Claudinho, então jogador do Red Bull Bragantino.
Em 2022, Calleri já tem 16 gols marcados e tem como meta chegar aos 35.
No atual formato do Brasileirão, que começou em 2006 – com 20 equipes disputando partidas de ida e volta – apenas Gabigol, em 2019, conseguiu chegar na casa dos 25 gols.
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